Um empresário de 45 anos foi encontrado morto em seu apartamento no bairro do Engenho Novo, Zona Norte do Rio. A principal suspeita é a namorada dele, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, que teria produzido um brigadeirão envenenado com 50 comprimidos moídos.
Uma imagem da câmera de segurança do prédio onde o empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, de 45 anos, e a namorada moravam, mostra o casal no elevador. Ela toma cerveja e ele carrega o prato onde estaria um brigadeirão envenenado. A polícia investiga se a ingestão do doce levou Luiz Marcelo à morte.
O caso é apurado desde 20 de maio, uma segunda-feira, quando os bombeiros encontraram o corpo do empresário em avançado estado de decomposição. Vizinhos acionaram a corporação por causa do mau cheiro que vinha do apartamento. Ele não era visto desde o último dia 17 de maio.
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A possibilidade foi levantada após investigadores da 25ª DP (Engenho ovo) ouvirem o depoimento da cigana Suyany Breschak, presa sob a acusação de ser cúmplice de Júlia. Ela afirmou que a namorada do empresário colocou 50 comprimidos de um potente analgésico no doce. Júlia é considerada foragida pela polícia — contra ela há um mandado de prisão em aberto por homicídio.
“BONDOSO E SOZINHO”
Marcelinho, como era chamado de forma carinhosa pela família, foi descrito pelo primo Bruno Luiz Ormond como “bondoso e sozinho”, simples e que teria poucos amigos.
O primo contou ainda que a mãe de Luiz Marcelo era contra o relacionamento, e que Júlia teria aproveitado o falecimento dela para se reaproximar da vítima. O parente acredita que ela tentava definir união estável com o empresário para ter acesso ao patrimônio dele.
O CRIME
De acordo com a Polícia Civil, os agentes apuraram que Júlia esteve no local e dormiu no apartamento depois que Luiz Marcelo já estava morto.
A polícia prendeu na quarta-feira (29) a cigana Suyany Breschak, que teria agido como comparsa de Júlia para se desfazer dos pertences da vítima, como um carro. O veículo teria sido vendido por R$ 75 mil e levado para a cidade de Cabo Frio (RJ).
Júlia teria uma dívida de R$ 600 mil com a cigana. Há mandado de prisão aberto por homicídio qualificado contra ela.
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