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VALIOSA E PERSEGUIDA

Vídeo: PRF intercepta caminhões com madeira ilegal em Marabá

PRF apreende madeira ilegal de acapu em Marabá. Carga avaliada em 82m³ pode ter origem falsificada, segundo investigações.

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Imagem ilustrativa da notícia Vídeo: PRF intercepta caminhões com madeira ilegal em Marabá camera Agentes da Polícia Rodoviária Federal apreendem madeira oriunda de corte ilegal | Edinaldo Sousa

Praticamente todas as semanas em Marabá, sudeste do estado, agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendem madeira oriunda de corte ilegal. Nesta segunda-feira (3) não foi diferente e mais uma vez os agentes flagraram caminhões trafegando pela BR-155 com madeira da espécie acapu.

A carga dos dois caminhões, segundo o agente Rui, continha pelo menos 82 metros, isso de acordo com a nota apresentada pelos motoristas. As notas devem ser alvo de investigação policial uma vez que tem todas as características de se tratar de documento falso.

Toda a madeira, segundo a PRF, deve ser catalogada, assim como os trâmites legais devem ser feitos a fim de saber, ou identificar a origem. Em princípio, o que as autoridades policiais conseguiram apurar aponta na direção do município de Tailândia, no nordeste paraense, onde essa madeira teria sido cortada.

CONTEÚDO RELACIONADO:

Para o analista ambiental do Ibama, Roberto Scarpari, a espécie acapu está em vias de ser extinta, uma vez que o corte desta árvore é feito de forma indiscriminada e voraz a ponto de pouquíssimas manchas de floresta desta espécie.

E PORQUE O ACAPU É TÃO PERSEGUIDO?

Por uma razão: a durabilidade. É a espécie, que, segundo Roberto Scarpari, comprovadamente pelo tempo, dura quase um século quando bem tratada e fincada ao chão. Geralmente o acapu é usado em cercamento e feitura de currais.

Além dessa alta durabilidade, a madeira tem alto valor agregado. Uma estaca de dois metros, em valores atuais, custa na casa dos R$ 60,00, quando entregue na propriedade rural. Quando todo o processo foi concluído e caso os respectivos donos não consigam provar a origem dessa madeira ao juiz titular da Vara Agrária Regional, Amarildo José Mazutti, esta deve ser destinada para a Secretaria de Agricultura a fim de que esta redirecione a madeira em atendimento a diversos projetos de agricultura de Marabá, como cercamento de áreas para horta, aprisco (estrutura construída para abrigar animais de pequeno porte), fruticultura, entre outras.

VEJA VÍDEO ABAIXO!

Dol Carajás 02

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