A cada hora, cinco crianças e adolescentes são vítimas de violência sexual no Brasil, segundo levantamento inédito feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública em parceria com a Unicef. Mas infelizmente, quanto mais se fala no assunto e se combate esse crime, mais eles parecem acontecer.
A Polícia Civil do Estado do Pará, em uma coordenada pela Superintendência Regional de Polícia Civil do Araguaia Paraense, através da Delegacia de Homicídios, prendeu o instrutor de artes marciais Aedson Lira Pimentel, acusado de ter praticado o crime de estupro de vulnerável contra uma de suas alunas, que, à época, possuía 10 anos de idade.
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A prisão do acusado aconteceu na manhã desta terça-feira (23), na cidade de Redenção, no sul do Pará, em cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pela Vara Criminal de Redenção.
A prisão foi resultado das investigações realizadas por uma equipe de agentes civis que atuam na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, à Criança e ao Adolescente –Deam e Deaca, da cidade de Redenção. As investigações revelaram que o instrutor abusou sexualmente da criança.
O crime teve bastante repercussão na cidade de Redenção, sendo que o acusado chegou a ser preso e ganhou a liberdade dias após a prisão. Nesta terça-feira o acusado foi preso por agentes da Delegacia de Homicídios, que realizou diversas buscas até conseguir capturar o professor que estava gozando de liberdade.
Logo após a captura, o acusado foi autuado e encaminhado para a Delegacia de Redenção onde realizou os procedimentos cabíveis e foi conduzido para a Unidade de Custódia e Reinserção e permanece à disposição do Poder Judiciário.
O abuso sexual
Segundo o relato da mãe da criança, no dia 6 de janeiro, o acusado passou no pet shop de propriedade da família e como ela não estava no estabelecimento comercial, ele convidou a aluna para ir até o supermercado para comprar uma caixa de chocolate.
Ainda segundo o relato da criança, o acusado depois de estar dentro carro, disse que iria passar em casa para pegar a carteira. Ao chegar à residência, o acusado teria passado as mãos nos seios da criança, teria convidado a criança a sentar no colo dele e tentar pegar nas partes íntimas dela.
Ao chegar em casa a criança relatou o fato a mãe que procurou o professor na companhia de uma testemunha e para a mãe da criança o acusado teria dito que havia feito uma grande besteira e chegou a pedir perdão para a mãe da criança. A mãe fez a denúncia na Delegacia da Mulher.
Na delegacia, o acusado teria negado que havia praticado o crime, mas na sacola de supermercado foi encontrado o comprovante da compra do chocolate feito com cartão de crédito, onde constava o nome do professor e o horário da compra.
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