O número de mulheres assassinadas no Brasil é uma questão grave e alarmante. Suelina Noleto da Silva entrou para esta triste estatística ao ser encontrada morta, na quarta-feira (14), em Ourilândia do Norte, no Sul do Pará.
O corpo dela estava dentro de um pneu de trator, em um terreno abandonado, perto de um posto de combustíveis que fica na saída para Água Azul do Norte. Erasmo Soares Siqueira, conhecido como “Mato Grosso”, foi preso como principal suspeito e que teria confessado o crime. A Polícia Civil desconfia que houve violência sexual e solicitou perícia, em Marabá.
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A Polícia Civil foi acionada por volta de 0h30 para investigar um corpo encontrado no terreno abandonado. A mulher estava de maiô e com as calças abaixadas. Esse foi o indício que levou os policiais a acreditarem em violência sexual. Havia perfurações no rosto de Suelina e marcas de estrangulamento. O caso só veio à tona porque Erasmo “Mato Grosso” estava exibindo um vídeo do corpo. Foi o que levou algumas pessoas a acionarem as autoridades.
Após tomarem conhecimento do vídeo, os policiais procuraram por Erasmo. A princípio, ele disse que tinha ido ao terreno para urinar e encontrou o corpo. Também disse que não conhecia Suelina. Só que a versão dele não convenceu a polícia. As diligências seguiram durante o dia e imagens de câmeras de segurança foram encontradas. A vítima e o suspeito estavam juntos antes do crime. Foi aí que ele acabou confessando.
Erasmo alegou ter cometido o crime “em legítima defesa”. Ele recebeu voz de prisão em flagrante por homicídio qualificado. A Polícia Civil solicitou à Polícia Científica uma perícia para confirmar se houve, de fato, violência sexual. O suspeito conhecido como “Mato Grosso” está à disposição do Poder Judiciário. A vítima, diz a Polícia Civil, estava em situação de rua.
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