plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 32°
cotação atual R$


home
ELEIÇÕES MUNICIPAIS

“Fofoqueiros” recebiam R$ 2 mil para espalhar fake news

Polícia Federal desmantela esquema de desinformação eleitoral no RJ, envolvendo 'fofoqueiros' pagos para influenciar eleições em diversas cidades.

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia “Fofoqueiros” recebiam R$ 2 mil para espalhar fake news camera Os coordenadores do esquema, por sua vez, recebiam salário de R$ 5 mil. O esquema criminoso existe desde 2016 | Divulgação

Um esquema criminoso sofisticado, que se infiltrava em campanhas eleitorais em diversos municípios do estado do Rio de Janeiro, foi desmantelado pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quinta-feira (12). A investigação revelou que a organização criminosa desenvolveu estratégia altamente lucrativa e bem estruturada para influenciar as eleições municipais. A estratégia envolvia a contratação de “fofoqueiros” para espalhar informações falsas sobre candidatos a prefeito.

Investigados no âmbito da Operação Teatro Invisível, os chamados “fofoqueiros profissionais” eram pagos mensalmente para cumprir a função.

CONTEÚDO RELACIONADO:

Cada um recebia R$ 2 mil para circular pelos municípios, infiltrando-se em locais com grande circulação de pessoas como pontos de ônibus, padarias, filas de bancos, bares e mercados. Essas ações tinham o objetivo de disseminar informações falsas sobre candidatos, influenciando a opinião pública e direcionando votos para o político que contratou o serviço.

Os coordenadores do esquema, por sua vez, recebiam R$ 5 mil mensais. Esses líderes eram, frequentemente, funcionários públicos exonerados de seus cargos durante o período eleitoral e substituídos por “laranjas” para evitar a detecção e manter a operação em funcionamento.

Expansão

Embora a organização criminosa estivesse centrada principalmente no município de São João de Meriti (RJ), o esquema foi expandido para ao menos outras 10 cidades do estado do Rio de Janeiro. “Essa expansão evidencia a capacidade da organização em manipular o processo eleitoral em uma escala mais ampla, afetando múltiplos municípios simultaneamente”, informou a PF.

Na ação desta quinta (12), foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e 15 de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 8ª Zona Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro. Além das prisões e apreensões, foi determinado o bloqueio judicial de bens dos investigados, no valor total de R$ 1 milhão para cada um.

Os envolvidos são acusados de organização criminosa, desvio de funcionários públicos para atividades criminosas, utilização de “laranjas” para evitar incompatibilidades com o serviço público, lavagem de dinheiro e constrangimento ilegal de servidores, além de infrações relacionadas à disseminação de notícias falsas e desinformação.

A investigação foi conduzida pela Divisão de Repressão a Crimes Eleitorais (DRCE) e pela Delegacia de Direitos Humanos e Defesa Institucional (Delinst) da Polícia Federal no Rio de Janeiro, com o apoio do Ministério Público Eleitoral. O esquema criminoso existe desde 2016.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Polícia

    Leia mais notícias de Polícia. Clique aqui!

    Últimas Notícias