
A criação de imagens personalizadas por inteligência artificial (IA) tem se tornado uma tendência nas redes sociais, especialmente com o estilo dos filmes do Studio Ghibli, estúdio de animação japonês mundialmente famoso por sua estética audiovisual única e mensagens de reflexão presentes nas obras da produtora. No entanto, especialistas alertam que a nova trend pode representar riscos à segurança digital dos usuários.
Muitas dessas ferramentas gratuitas coletam e armazenam dados biométricos sem que os usuários percebam. Pois o quem alimenta essas plataformas e as treina, são os próprios usuários, que fornecem informações diariamente para que elas possam continuar evoluindo. O perigo, no entanto, está no compartilhamento de dados sensíveis, que podem ser vendidos para diferentes finalidades, incluindo para a realização de publicidade direcionada.
Além disso, há o risco de que essas imagens sejam usadas para fraudes, clonagem facial ou até mesmo cibercrimes mais graves. Um exemplo disso é a utilização de rostos gerados por IA que podem ser utilizados para burlar sistemas de reconhecimento facial e até facilitar o roubo de identidades.
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O perigo se intensifica quando fotos de crianças são incluídas nessas plataformas, já que podem atrair criminosos que podem utilizá-las para criar perfis falsos ou até redes ilícitas. É comum ver os pais compartilhando informações importantes sobre os seus filhos nas redes sem avaliar os perigos que envolvem a prática.
Diante disso, recomenda-se cautela ao utilizar essas ferramentas e evitar o compartilhamento indiscriminado de imagens geradas por IA. Além disso, é essencial revisar as permissões concedidas a aplicativos e sites que utilizam reconhecimento facial ou armazenamento de dados pessoais.
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