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COMPORTAMENTO DIGITAL

Após pergunta suspeita ao ChatGPT, estudante é preso em escola

A prisão de um adolescente após usar o ChatGPT para uma “brincadeira” levanta questionamentos sobre o controle digital em ambiente escolar.

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Imagem ilustrativa da notícia Após pergunta suspeita ao ChatGPT, estudante é preso em escola camera O caso é tratado com seriedade, especialmente diante do histórico de ataques em instituições de ensino nos Estados Unidos. | Foto: Reprodução

Um caso ocorrido na Flórida, nos Estados Unidos, acendeu o alerta sobre o uso da inteligência artificial entre jovens. Um aluno de 13 anos foi detido após usar o ChatGPT para perguntar “como matar meu amigo no meio da aula?”. A mensagem, feita em tom que o próprio garoto afirmou ser uma “brincadeira”, foi detectada por um sistema de monitoramento chamado Gaggle, utilizado em escolas americanas para identificar comportamentos suspeitos em tempo real.

A plataforma enviou um alerta à polícia escolar, que deteve o estudante imediatamente. De acordo com as autoridades locais, o menino acessou ferramenta em um laptop fornecido pela própria escola durante o horário de aula. Quando questionado, o garoto afirmou que não tinha intenção de ferir ninguém e que apagou a mensagem logo em seguida. Mesmo assim, a direção e a polícia do condado de Volusia optaram por encaminhá-lo a um centro de custódia juvenil, onde aguarda decisão judicial.

Quando questionado, o garoto afirmou que não tinha intenção de ferir ninguém e que apagou a mensagem logo em seguida.
📷 Quando questionado, o garoto afirmou que não tinha intenção de ferir ninguém e que apagou a mensagem logo em seguida. |Foto: Volusia Sheriff's Officer/Reprodução

O caso é tratado com seriedade, especialmente diante do histórico de ataques em instituições de ensino nos Estados Unidos, como o massacre de Parkland, também na Flórida, em 2018.

Veja também:

O dilema entre segurança e privacidade

O episódio expõe um dilema crescente nas escolas digitais: como equilibrar segurança e privacidade no uso de tecnologias de vigilância. O Gaggle, plataforma que detectou o alerta, é adotado por mais de 1.500 distritos escolares nos Estados Unidos e utiliza inteligência artificial para identificar sinais de depressão, cyberbullying, automutilação e violência.

Embora educadores defendam sua eficácia como ferramenta preventiva, críticos apontam riscos de criminalização de comportamentos imaturos e questionam até que ponto adolescentes compreendem as implicações de suas ações no ambiente virtual.

Educação digital e responsabilidade

Especialistas destacam que o caso serve de alerta não apenas sobre o uso da IA, mas sobre a necessidade de alfabetização digital e emocional nas escolas. A compreensão de limites éticos e o uso responsável das ferramentas tecnológicas se tornaram desafios urgentes em uma geração conectada desde cedo.

O episódio na Flórida, que une tecnologia, segurança e responsabilidade, reforça a importância de preparar jovens para um ambiente digital cada vez mais monitorado — onde cada clique, pesquisa ou mensagem pode gerar consequências reais.

Fonte: Diário do Pará

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