Confira algumas dicas para não ficar parado na estrada

Em janeiro, por conta das férias escolares, é comum aproveitar pra viajar, mas é fundamental que o veículo passe por check-up. Então aqui vão dicas para que se tenha a garantia de que tudo está em boa condição antes de encarar a estrada, como verificar:

BATERIA – Cheque se os cabos estão limpos. É que a oxidação forma resíduos que se acumulam nas pontas dos conectores e impedem o funcionamento correto. Se o carro está com problemas pra dar partida, a luz dos faróis perde intensidade ou o som começa a falhar, são indícios de que está na hora de trocá-la. E pra evitar que a bateria descarregue precocemente, não esqueça faróis ou som ligados.

COMBUSTÍVEL – Segundo o Sindipeças, a idade média da frota automotiva no Brasil é a maior desde 1995: 10 anos e 3 meses. Por isso, ao abastecer, dê preferência ao combustível aditivado, que limpa resíduos e mantém o motor em excelente condição, reduzindo custos com manutenção e melhorando a economia de combustível.

FILTROS – Os carros têm 3 filtros básicos: ar, óleo e combustível. Veículos com ar têm um filtro específico. Em média, esses filtros duram entre 10 mil e 15 mil km, por isso é importante verificá-los a cada revisão, pra evitar que impurezas cheguem à injeção eletrônica, provocando falhas e redução do rendimento do propulsor.

FREIOS – O fluido dos freios é importante no sistema de frenagem, pois transmite a pressão do pedal pras rodas, desacelerando o veículo. Então é fundamental que esteja no nível correto. Recomenda-se trocá-lo a cada 2 anos ou conforme o manual. Se o carro tem ABS, veja o sistema eletrônico para se certificar de que tudo está na mais perfeita ordem. Outro item indispensável pra correta redução de velocidade do carro é a pastilha, que cria atrito com o disco de freio. Sua troca depende da intensidade de uso, mas o ideal é seguir o que diz o manual.

ÓLEO – Fundamental pra lubrificar peças e impedir que componentes metálicos sofram com atrito (já que o desgaste pode aumentar a temperatura e levar o motor a fundir), o óleo tem que estar no nível, do máximo de quilometragem e prazo, que gira entre 6 meses e 1 ano. Cada veículo exige um tipo de óleo, que pode ser mineral, sintético ou semissintético. Consulte o manual pra saber qual é o mais indicado, pois usar um inadequado reduz a eficiência do propulsor e gera problemas a longo prazo, já que não circulará corretamente pelas peças e fará com que funcionem sem a lubrificação adequada.

ADITIVO NO ÓLEO – Você sabia que existem aditivos em lubrificantes que melhoram o desempenho do motor? Um pacote de aditivos adequado tem agentes de limpeza ativa, feitos pra impedir o acúmulo de partículas de sujeira e formação de borra. Os da Shell removem 5 vezes mais borra, se comparados a um óleo mineral normal.

ÓLEO DA MOTO – Você sabia que motos precisam de lubrificantes específicos? Eles até são similares aos óleos dos carros e regulamentados pela mesma norma API, mas não têm os mesmos aditivos, porque na moto 4 tempos o câmbio também é lubrificado pelo óleo de motor – diferente do que ocorre no carro. Dessa forma, o uso do óleo de carro em moto pode provocar problemas na embreagem e câmbio. E cada tipo de moto requer óleo próprio.

PNEUS – Além de receber atenção periodicamente, pneus bem calibrados e com alinhamento e balanceamento em dia evitam desgaste irregular e excessivo, aumentando a vida útil. Então, a cada 10 mil km, faça alinhamento, balanceamento e rodízio entre os pneus. E calibre-os a cada 15 dias, frios e seguindo o que diz o manual.

RADIADOR – Responsável por manter o motor do veículo refrigerado, o arrefecimento evita derretimento de peças e mau funcionamento. Então veja se o líquido do radiador está no nível correto e não há vazamento. O indicado é que o motor trabalhe com temperatura na faixa dos 90 graus. Em carros mais antigos, o recomendado é fazer esta checagem diariamente, com o motor frio.

VELAS – São elas que produzem a faísca elétrica que dá a partida no motor a combustão. Em perfeito estado, ajudam no bom desempenho do carro e até influenciam no consumo. Se estiverem desgastadas, o desempenho do automóvel diminui e o consumo aumenta. Em média, duram entre 30 mil e 50 mil km, devendo ser inspecionadas a cada 10 mil. E preste atenção às trocas periódicas.

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