A quadrilha que tentou fraudar a prova do concurso público da Guarda Municipal, realizado no último domingo (1º) foi desmontada pelo serviço de inteligência organizado pelas Polícias Federal e Civil, com apoio da Guarda Municipal de Belém (GMB) e do Cetap (Centro de Extensão, Treinamento e Aperfeiçoamento Profissional) - empresa responsável pela organização do concurso.
Nove pessoas foram presas. Entre elas, um Policial Militar e dois Guardas Municipais de Ananindeua. Eles foram enquadrados por uso de documento falso, falsificação de documento público, falsa identidade e formação de quadrilha.
O delegado Rogério Moraes, da DIOE, responsável pelo caso informou que após denúncias anônimas recebidas, cinco escolas estavam sendo monitoradas. “A Polícia já tinha os nomes dos suspeitos. Nestas escolas, haviam policiais disfarçados de fiscais de sala e, durante a realização do certame, estes candidatos falsários foram levados para a delegacia para prestar depoimento”, explicou Moraes. Com os integrantes do bando, foram encontrados celulares, meio por qual eles se comunicavam através de códigos.
A diretoria do CETAP informou que a entidade conta com procedimentos de segurança.
O concurso da GMB seguirá normalmente, não houve vazamento de prova nem de gabarito”, esclarece o diretor, Luis Eduardo Onishi.
Acontecimento isolado - A Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE) informou que o caso do candidato Elias Rosa, da Escola Estadual Raymundo Martins Viana, que preencheu o Cartão Resposta antes de receber o Caderno de Questões, foi um acontecimento isolado, não configurado como crime.
(DOL com informações da Ascom Cetap)
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