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AMAZÔNIA EMPREENDEDORA

Comunidades tradicionais: o desafio de empreender e aparecer na COP30

Descubra como empreendedores da Amazônia, incluindo indígenas e ribeirinhos, estão unindo tradição e tecnologia para inovar e se preparar para a COP 30

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O cultivo e comercialização de plantas estão entre as atividades empreendedoras de comunidades amazônicas. Imagem gerada por inteligência artificial mostra o uso mais comum da tecnologia entre os povos tradicionais camera O cultivo e comercialização de plantas estão entre as atividades empreendedoras de comunidades amazônicas. Imagem gerada por inteligência artificial mostra o uso mais comum da tecnologia entre os povos tradicionais | Inteligência Artificial (Meta)

Termos como capacitação, formalização, inteligência artificial e bioeconomia já fazem parte da rotina de muitos empreendedores no Pará e em toda a Amazônia. Entre eles, indígenas, quilombolas e ribeirinhos que buscam alinhar tradição e modernidade para dar novos rumos à economia criativa. A preparação acontece em um momento estratégico: 2025, ano em que Belém recebe a COP 30, a maior conferência climática do planeta.

Um dos exemplos vem de Heiley Batista dos Santos, indígena do Amapá e estudante de Administração na Universidade Federal do Pará. Ele participou da Semana do Empreendedor Individual do Sebrae e destacou a importância da capacitação para povos originários. Segundo ele, o acesso à formalização, como a carteira de artesão, abre portas para participação em feiras e eventos, além de aproximar comunidades tradicionais das ferramentas digitais e da inteligência artificial.

Essa transformação também se reflete entre ribeirinhos. Patrícia Brito, de 24 anos, assumiu o negócio da família no município de Santa Bárbara, onde trabalha com plantas ornamentais. Ela conta que aprendeu a usar recursos digitais para divulgar os produtos e expandir o comércio, mostrando como a nova geração tem papel fundamental na transição tecnológica da agricultura familiar amazônica.

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O Sebrae Pará reforça esse movimento ao orientar microempreendedores na adoção de tecnologias acessíveis. De acordo com Antônio Romero, gerente de relacionamento empresarial, a inteligência artificial tem sido aliada em edição de conteúdo, marketing digital e análise de mercado. “Seja para grupos urbanos, produtores rurais ou povos tradicionais, a capacitação é essencial para aproveitar as oportunidades que a COP 30 trará”, afirma.

Outro exemplo de inovação é a atuação de Elaine Lima, produtora de Igarapé-Miri e sócia da Amazônia Space, pequena indústria que aposta em alimentos regionais. Seu carro-chefe é a farofa de tapioca com cacau, produto que já chamou atenção em feiras nacionais e que agora se prepara para conquistar o público internacional. Com apoio do Sebrae e do Sistema Faepa/Senar, Elaine aposta na exportação como caminho de crescimento.

A verticalização do cacau também ganha destaque. Carlos Xavier, presidente do sistema Faepa/Senar, lembra que o Pará já é referência mundial na produção do fruto e que o cenário da COP 30 será ideal para consolidar a imagem do estado como líder global do setor. Para ele, o evento é oportunidade única de mostrar a força da agricultura sustentável amazônica.

Essas histórias revelam como o Pará e a Amazônia vivem um processo acelerado de qualificação e inovação, no qual tradição e tecnologia caminham lado a lado. Do artesanato indígena à bioeconomia do cacau, o futuro do empreendedorismo regional se constrói com conhecimento, parcerias e visão de mercado.

Quer conhecer mais sobre essas trajetórias e ouvir os próprios protagonistas? Então acompanhe no DOLCast, o podcast do DOL, a íntegra desta reportagem com entrevistas e histórias inspiradoras da Amazônia empreendedora.

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AMAZÔNIA EMPREENDEDORA

Comunidades tradicionais: o desafio de empreender e aparecer na COP30

Por DOL -

O cultivo e comercialização de plantas estão entre as atividades empreendedoras de comunidades amazônicas. Imagem gerada por inteligência artificial mostra o uso mais comum da tecnologia entre os povos tradicionais
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