O cinema nacional tem um novo líder de arrecadação em 2025. “O Agente Secreto”, dirigido por Kleber Mendonça Filho e protagonizado por Wagner Moura, alcançou a maior bilheteria do ano no Brasil ao somar R$18,7 milhões, segundo dados da Comscore. O desempenho supera os R$17,2 milhões registrados por “Chico Bento e a Goiabeira Maraviosa”, que ocupava até então a primeira posição. O terceiro lugar entre os títulos brasileiros mais vistos é “Vitória”, estrelado por Fernanda Montenegro, que acumula R$15,5 milhões desde a estreia.
O longa também conquistou destaque no cenário internacional. No último fim de semana, “O Agente Secreto” ocupou a terceira colocação no ranking mundial, atrás apenas de “Wicked Parte 2” e “Truque de Mestre – O 3º Ato”, que arrecadaram R$11,05 milhões, R$9,57 milhões e R$3,23 milhões, respectivamente. O sucesso nas bilheterias fortalece a expectativa de que o filme represente o Brasil no Oscar de 2026.
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Ambientado nos anos 1970, durante a ditadura militar, o longa combina fatos históricos e elementos fantásticos para propor reflexões sobre memória, democracia e o cotidiano brasileiro. Ainda em cartaz nos cinemas do país, a obra tem atraído diferentes públicos, sobretudo jovens, que Mendonça Filho considera essenciais para a compreensão do período retratado.
Diretor destaca importância da memória histórica
Às vésperas do lançamento, Kleber Mendonça Filho afirmou, em coletiva de imprensa, que realizou “um filme sobre o Brasil, sobre certos elementos que contém muito do que é o Brasil, e que eu acho que precisavam ser ressaltados neste momento em que o nosso país vive”.
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Premiado em Cannes pela direção da obra, o cineasta reforçou o papel do cinema na construção da memória coletiva. “O Brasil é um país que tende a esquecer muitas coisas, e um filme diverte, mas também tem uma carga de informação sobre o lugar que a gente mora”, declarou.
Ele também destacou o desejo de aproximar o tema dos espectadores mais jovens. “Quero que o filme seja visto por um público grande no Brasil, mas eu tenho um desejo muito especial de que esse filme seja descoberto por gente muito jovem, como estudantes, meninos e meninas, que vão ao cinema e veem um filme brasileiro que conta a história brasileira” disse.
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