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Curta “Você Está no Caminho Certo” estreia em Belém após circuito premiado

Assista ao curta-metragem "Você está no caminho certo" em Belém, celebrando o legado de Carolina Maria de Jesus. Exibições nos dias 10 e 11 de dezembro.

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Imagem ilustrativa da notícia Curta “Você Está no Caminho Certo” estreia em Belém após circuito premiado camera O curta foi premiado em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Goiás. | (Divulgação)

O curta-metragem "Você está no caminho certo" terá sua primeira exibição em Belém na próxima quarta-feira (10), durante o Festival Toró, no Cine Sesc Ver-o-Peso. No dia seguinte, 11 de dezembro, o filme ganha nova sessão no Cine Líbero Luxardo, no Centur. A produção chega ao Pará após circular por festivais em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás, acumulando prêmios e menções em diferentes mostras.

O filme, dirigido pelo cineasta paraense Marcos Corrêa, estreou na Mostra Exibe, em Barbacena (MG), onde recebeu menção honrosa. Também foi exibido em São Paulo, Rio de Janeiro, Ubatuba e no Festival de Cinema de São Bernardo do Campo (SP), conquistando o prêmio de melhor curta-metragem de documentário brasileiro.

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História de descoberta literária

Você está no caminho certo acompanha a jornada da professora Beta Ferreira, que descobre sua vocação para a escrita após ganhar de uma aluna o livro Quarto de despejo: Diário de uma favelada (1960), de Carolina Maria de Jesus. A partir dessa leitura, Beta inicia um percurso pela cidade de São Paulo em busca das marcas da escritora e da potência atemporal de sua obra.

Professora, pesquisadora independente e palestrante, Beta Ferreira atua difundindo o legado de Carolina Maria de Jesus e desenvolvendo projetos de escrita afetiva e educação antirracista. No filme, sua trajetória se entrelaça com imagens de arquivo de Carolina, criando uma narrativa que transita entre o documental e o ficcional.

O curta também conta com a participação das netas da escritora, Adriana Jesus e Eliane de Jesus, que compartilham relatos inéditos sobre a relação familiar com Carolina. A atriz, MC e pesquisadora Roberta Estrela D’Alva faz participação especial, reforçando o caráter poético e musical do filme.

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Primeira produção autoral de Marcos Corrêa em SP

Dirigido e produzido por Marcos Corrêa, o curta é a primeira obra autoral do cineasta realizada em São Paulo, com fomento do ProAC SP. Corrêa destaca a emoção de apresentar o filme na capital paraense:

“O filme tem percorrido um caminho muito bonito em mostras e festivais que dialogam com a narrativa que criamos. Em pouco tempo, já recebemos dois prêmios e tivemos mais de 10 exibições, passando por quatro estados brasileiros. Nosso maior objetivo é enaltecer a obra e o legado de Carolina Maria de Jesus — e estamos conseguindo. Belém vai ser o quinto estado a receber o filme, e aqui tem uma alegria especial: a presença da minha família, de amigos e até parte da equipe está aqui. Isso é muito emocionante”, afirma.

A produção foi contemplada pelo edital nº 29/2023 de apoio audiovisual – produção e lançamento de curta-metragem do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas e do Programa de Ação Cultural (ProAC).

Estreias em Belém

Festival Toró

  • 10 de dezembro
  • 19h
  • Sesc Ver-o-Peso
  • Endereço: Blvd. Castilhos França, 522/523 – Campina, Belém

Cine Líbero Luxardo – Centur

  • 11 de dezembro
  • Horário a confirmar

Sinopse completa

Após receber de uma aluna o livro Quarto de despejo – diário de uma favelada, de Carolina Maria de Jesus, a professora Beta Ferreira é profundamente impactada pela força das palavras da escritora. Movida por essa experiência, ela decide refazer os passos de Carolina pelas ruas de São Paulo, revelando as marcas da atemporalidade da obra nos espaços urbanos e na memória coletiva.

O filme se ancora na potência da linguagem e nas “linhas que escorrem e discorrem a vida, a favela, o gueto”, como canta Roberta Estrela D’Alva. Com participações das netas da escritora, Adriana e Eliane de Jesus, o curta recupera afetos, histórias e nuances da vida de Carolina Maria de Jesus. Entre o documental e o ficcional, a obra celebra o legado de Bitita, autora que transformou fome, miséria e resistência em literatura.

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