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IMORTAL DA MÚSICA

Paraense Andréa de Araújo Campos assume cadeira na Academia de Música do Brasil

Uma solenidade marca a posse de novos membros da Academia de Música do Brasil (AMB), que ocorrerá no próximo sábado, dia 22, no Rio de Janeiro.A violinista e professora paraense Andréa de Araújo Campos é um desses nomes. Ela integra a Orquestra Sinfônica

Imagem ilustrativa da notícia Paraense Andréa de Araújo Campos assume cadeira na Academia de Música do Brasil camera Musicista santarena há anos atua em SP, onde integra a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal. | Divulgação

Uma solenidade marca a posse de novos membros da Academia de Música do Brasil (AMB), que ocorrerá no próximo sábado, dia 22, no Rio de Janeiro.

A violinista e professora paraense Andréa de Araújo Campos é um desses nomes. Ela integra a Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo e outras orquestras. Nascida em Santarém, Andréa ocupará cadeira que tem como patrono o musicólogo paraense Vicente Salles. “É uma grande honra ser uma imortal na Academia de Música do Brasil, especialmente por representar meu amado Estado do Pará, incentivar a cultura no nosso país e também por ser mulher, que é algo relevante nos dias de hoje”, comemora Andréa.

Ela revela ainda uma emoção a mais pelo patrono de sua cadeira. “Ter conhecido pessoalmente o grande historiador e musicólogo Vicente Salles, marido da minha primeira professora de violino, Marena Salles, em Brasília, me traz muitas memórias valiosas de pessoas que muito respeito e do meu querido pai Miguel Augusto Fonseca de Campos, que foi o grande responsável pela minha carreira na música clássica. Tanto a minha carreira musical quanto da minha saudosa irmã Tânia Augusta de Araújo Campos (violista), que também foi uma grande e respeitada musicista paraense”, destaca.

A irmã de Andréa, a violista Tânia Augusta de Araújo Campos, que faleceu em 2017 e residia em São Paulo, também será homenageada na ocasião (postumamente, in memoriam). Andréa e Tânia são sobrinhas-netas do compositor Wilson Fonseca, conhecido como Maestro Isoca.

O presidente da AMB, Luis Roberto Von Stecher Trench, que também é crítico musical, é só elogios a Andréa de Araújo Campos. “Ela estudou nos Estados Unidos, se especializou com grande acuidade em seu instrumento, o violino, e tem sido, na capital de São Paulo, uma destacada integrante de grandes orquestras, algumas vezes como chefe de naipe. Ela foi aprovada em um dos primeiros lugares para a mais importante orquestra brasileira da atualidade, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo”, enaltece.

Paraense Andréa de Araújo Campos assume cadeira na Academia de Música do Brasil
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O presidente da AMB, Luis Roberto Trench: missão de resgatar música erudita. (Foto: divulgação)

Filho de Isoca e também membro da Academia de Música do Brasil, da qual é vice-presidente, o compositor e desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT-8), Vicente Malheiros da Fonseca conta que ficou feliz pela homenagem à violinista. “Andréa é um dos orgulhos da família Fonseca, cuja tradição musical iniciou-se com meu avô paterno, o compositor José Agostinho da Fonseca. Ela é neta de minha tia Maria Annita Fonseca de Campos, que é irmã de meu pai, e integra a quarta geração musical de nossa família. O seu ingresso na Academia de Música do Brasil é muito merecido e valoriza o músico paraense”, orgulha-se.

MEDALHAS

O presidente da AMB informa que além da cerimônia de posse dos novos membros, Vicente Malheiros da Fonseca receberá a Medalha Villa-Lobos da Academia, em função de seu trabalho edificante em prol da música clássica brasileira com raízes no folclore. A esposa de Vicente Malheiros, Neide, também irá receber a medalha Wilson Fonseca em homenagem aos 44 anos de casamento.

Ao enaltecer o papel que essas pessoas prestam para a música e a cena cultural do país, Trench afirma que AMB contribui de forma essencial. “Nesse sentido, o papel da Academia de Música do Brasil é único na atualidade, em todo território nacional. Ela é a única Academia de Imortais de nossa música clássica que abrange todo o nosso território, está com Imortais de quase todos os estados da federação”.

Há 25 anos trabalhando em prol da valorização do compositor e do músico brasileiro, Trench reforça que a AMB está como “co-factora de Justiça em nossa cultura brasileira”. “Nossa Academia está resgatando toda a dignidade e importância da música erudita paraense. Estamos preenchendo lacunas sérias. Por exemplo, o estado do Pará, onde Carlos Gomes veio a ser diretor do Conservatório de Belém, tendo aí falecido, era - injustamente - só lembrado no mapa da música erudita brasileira por esse importante fato, e pelo seu importante compositor de lieder (canções no sentido erudito), Waldemar Henrique”, aponta.

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