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Carnaval de Belém: escolas de samba confirmam presença

Sem ter as exigências atendidas pela Fumbel, as seis escolas de samba - que inicialmente ameaçaram desistir de participar dos desfiles - voltaram atrás e confirmaram presença para 2023

Imagem ilustrativa da notícia Carnaval de Belém: escolas de samba confirmam presença camera A programação tão aguardada pelos belenenses, a princípio, estava ameaçada com a possibilidade de seis agremiações não participarem do projeto ano que vem. | Fernando Sette/Agência Belém

As seis escolas de Belém, que inicialmente ameaçaram não desfilar no Carnaval em 2023, voltaram atrás e decidiram que estarão presentes no desfile das escolas de samba. As inscrições foram confirmadas e submetidas, por meio das Escolas de Samba Associadas (ESA), nesta sexta-feira (30).

O Carnaval de Belém 2023 será realizado no período de 10 a 13 de fevereiro, na Aldeia Cabana Davi Miguel, no bairro da Pedreira. A programação tão aguardada pelos belenenses, a princípio, estava ameaçada com a possibilidade de seis agremiações não participarem do evento.

Os motivos alegados eram o valor defasado da subvenção, que está há cinco anos congelado em R$ 113 mil repassado para cada escola, e a data marcada para a realização dos desfiles; um prazo curto para organizar o evento.

Entre as seis escolas que, inicialmente, desistiram de participar, estava o “Rancho Não Posso Me Amofiná”. Ao DOL, o diretor Jackson Santarém confirmou a participação da agremiação para o ano que vem, reforçando o compromisso da escola com a cultura paraense.

“É difícil trabalhar um super Carnaval, a nível do Rancho, com essa subvenção. O Rancho tem uma história no Carnaval e uma satisfação para dar não só à sociedade, mas para a comunidade, assim como decidimos apostar na coragem dos nossos diretores. Estaremos na avenida para continuar o legado, esse trabalho de amor à cultura”, disse.

O diretor fez ainda duras críticas ao momento atual que vive o Carnaval na capital paraense e mandou um recado: “Esse amor à cultura também será feito pelas demais escolas em um carnaval ainda tão rejeitado por uma parte da sociedade, do empresariado e pelo poder público. Não vamos deixar morrer essa cultura que está em extinção”, frisou.

Sem acordos

As seis escolas de Samba de Belém: Rancho Não Posso Me Amofiná, Império de Samba Quem São Eles, Escola de Samba da Matinha, Associação Carnavalesca Xodó da Nega, Os Colibris e Acadêmicos de Samba da Pedreira, anunciaram desistência ao desfile na semana passada.

As agremiações justificaram que o valor de R$ 113 mil, repassado pela Prefeitura de Belém, por meio da Fundação Cultural de Belém (Fumbel), necessitava de reajuste. Uma proposta foi apresentada, por meio das Escolas de Samba Associadas (ESA), com um novo valor de R$ 160 mil, além da data de 11 de março para a realização dos desfiles. Nenhuma das propostas foi acatada.

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