plus
plus

Edição do dia

Leia a edição completa grátis
Edição do Dia
Previsão do Tempo 27°
cotação atual R$


home
CARNAVAL

Primeiro grito de carnaval foi com o Império Romano

Vestidos de romanos, os foliões do bloco levaram muita alegria para o centro da capital, em uma tradição que completou 54 anos e que celebrou a sustentabilidade e a COP 30

twitter Google News
Imagem ilustrativa da notícia Primeiro grito de carnaval foi com o Império Romano camera Foliões seguiram a galinha, mascote do bloco Império Romano, com muita irreverência e alegria | ( Ricardo Amanajás)

O primeiro grito de Carnaval de Belém foi marcado pela alegria do Bloco Império Romano. Completando 54 anos de tradição, levou às ruas dezenas de foliões vestidos de romanos que seguiram animados até o centro da capital, na tarde de ontem (25).

Em 2024 foi realizado o primeiro cortejo do bloco após o reconhecimento como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Pará pela Assembleia Legislativa do Pará (Alepa). Com o tema “Império Sustentável na COP 30: Na Glória Romana da Reciclagem”, o arrastão carnavalesco abordou com muita alegria a importância da preservação da Amazônia e do reconhecimento da cultura paraense.

“Nós estamos comemorando a COP e o Império Romano faz um desfile de sustentabilidade e de reciclagem. Esse ano é ainda mais importante para a gente porque nós conseguimos o título de Patrimônio Imaterial do Estado do Pará. Então, estamos fazendo uma grande festa para abrir o Carnaval de rua de todo o Brasil. É uma brincadeira que terminou chegando aos 54 anos, hoje, com mais responsabilidade e com o apoio dos órgãos de segurança”, disse Helander Andrade, um dos fundadores do bloco.

Conteúdos relacionados:

Acompanhando a tradicional galinha do Império Romano, os brincantes seguiram pela Municipalidade, Senador Lemos, Dom Pedro, Bernal do Couto e Visconde de Souza Franco. Às 15h, o bloco abriu as portas ao Carnaval em um trajeto com dezenas de foliões vestidos de romanos e outras personalidades da Idade Antiga acompanhados da bateria da Escola de Samba Rancho Não Posso Me Amofiná.

“É uma grande satisfação participar desta alegria, deste Carnaval e, principalmente, no dia de Natal, que já é um momento de alegria e festa entre as famílias. Por isso eu sempre venho caracterizado porque a fantasia é o que dá a alegria para a festa desse bloco. A população do Pará abraçou o Império Romano com toda alegria, diversão e já se preparando para o novo ano”, disse o advogado Nadilson Neves, 37, que participa do bloco há quase 20 anos.

Apaixonada pelo Carnaval, tem mais de dez anos que Leda Pessoa, 56, segue o Império Romano. Com lentes de contato azuis e uma maquiagem marcante, ela se fantasia de Medusa, personagem da mitologia grega conhecida por transformar em pedra aqueles que a olhavam nos olhos.

Quer saber mais notícias de entretenimento? Acesse nosso canal no Whatsapp

“Eu sempre venho fantasiada da mesma personagem, que é a minha preferida: a Medusa. Em todo Natal, a gente se reúne com os amigos e vem festejar aqui no Império Romano porque a gente tem que viver intensamente a vida”, disse a comerciante.

Em 2024 foi realizado o primeiro cortejo do bloco após o reconhecimento como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Pará pela Alepa
📷 Em 2024 foi realizado o primeiro cortejo do bloco após o reconhecimento como Patrimônio Cultural e Imaterial do Estado do Pará pela Alepa |( Ricardo Amanajás)

Cultura

Caracterizado de gladiador, Jorge Monteiro celebrou a cultura popular com um figurino inspirado no filme “300”, que faz uma releitura das batalhas travadas durante as Guerras Persas, na Idade Antiga. A fantasia foi confeccionada em garrafas PET pelo artista plástico Domingos Oliveira para o Auto do Círio de 2014. Com referências à cultura amazônica, a vestimenta carregava símbolos do casco de uma tartaruga, da coruja rasga mortalha, das escamas do tamuatá, do formato do muiraquitã e da berlinda de Nossa Senhora de Nazaré.

Para Jorge, as boas-vindas ao Carnaval foi o momento de chamar atenção à preservação da natureza e a valorização dos blocos de rua. “Muitas vezes, a população não tem acesso às informações de onde tem movimento artístico e o ingresso não é acessível para todos. Estando aqui, esse bloco na rua é acessível para todo mundo que vem participar com as suas ideias e fantasias”, afirmou o analista de cálculo.

VEM SEGUIR OS CANAIS DO DOL!

Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.

tags

Quer receber mais notícias como essa?

Cadastre seu email e comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Conteúdo Relacionado

0 Comentário(s)

plus

    Mais em Cultura

    Leia mais notícias de Cultura. Clique aqui!

    Últimas Notícias