Que Roberto Gomes Bolaños, criador de programas humorísticos
como Chaves e Chapolin era um gênio, poucos podem discordar, mas que por trás
de personagens da famosa vila havia um contexto religioso parece novidade.
E essa teoria tem motivo de ser. Cada personagem
representaria um dos pecados capitais.
Acompanhe o perfil de cada um e veja se você concorda:
Chaves (gula) - faminto e dono de um apetite que parece não ter fim, o protagonista da série faz qualquer coisa por um sanduíche de presunto, mas não dispensa uma panqueca, um pão ou um frango assado. Assim, Chaves é a personificação da gula.
Comer é com ele mesmo (Foto: Reprodução)
Seu Madruga (preguiça) - Trabalhar para ele é o mesmo que
pedir a morte. Acorda tarde e segundo ele mesmo, não procura trabalho para dar
oportunidade aos mais jovens, atitude esta que toma desde os 15 anos, embora tenha tentado quase de tudo na vida. Não é
exemplo para ninguém e por isso se quer se preocupa em pagar o aluguel. A preguiça, é o pecado representado pelo
homem.
Chiquinha (ira) - Apesar de pequenina, ela é cheia de
malícias e sempre que pode acaba por se vingar de quem apronta para ela ou para
o pai. Chaves e Kiko são as vítimas preferidas a quem sempre atinge com chutes
ou beliscões. Contudo, Dona Florinda também sabe bem que a menina não é flor
que se cheire. Desta forma, Chilindrina, nada mais é que a ira em pessoa.
Kiko (inveja) - Apesar de ter uma vida confortável e ser
mimado pela mãe com bons brinquedos, o menino com traje de marinheiro adora
provocar Chaves quando vê o órfão se divertindo com um brinquedinho
improvisado. Sempre que pode tenta humilhá-lo e acaba sem entender como Chaves,
com tão pouco, consegue ser feliz. Kiko é dono de uma inveja irrefutável, pecado que conhece e representa muito bem.
Seu Barriga (avareza) - Dono de uma vila de casas é incapaz
de pagar um funcionário para cobrar o aluguel. Se arrisca diariamente, podendo
ser assaltado, e em certo momento já até mandou o filho, uma criança, para
realizar a tarefa. Vive reclamando da vida e em poucas vezes soltou a mão para
agradar alguém. Com o personagem de Edgar Vivar está a avareza.
Senhorita Clotilde (vaidade) - Ela sonha em participar do concurso miss universo, faz caras e bocas e com seu vestido azul e um chapéu atrevidamente exótico tenta conquistar Seu Madruga, o grande amor de sua vida. Com o sugestivo apelido de Bruxa do 71, faz o que pode para parecer mais jovem e bonita, mas não encontrou a fórmula da juventude eterna. A vaidade acompanha a inquilina da casa 71.
Dona Florinda e Professor Girafales (Luxúria) - É evidente
que morrem de vontade de dar um beijo, mas por conta das convenções reprimem
seus libidos e vontades. Vivem de trocas de olhares e palavras melosas,
contudo, acabam transparecendo o desejo da carne. Luxúria poderia ser o nome da filha que o casal venha ter.
E então leitor, você concorda com a teoria?
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