Glória Maria voltou recentemente ao programa Globo Repórter, que comemorou em suas duas últimas edições os 70 anos da televisão brasileira. A jornalista estava afastada para se recuperar de uma cirurgia em que retirou um tumor no cérebro.
Convidada para participar de uma live ao lado de Joyce Pascowitch, do site Glamurama, Glória falou sobre diversos temas. A respeito da pandemia da covid-19, ela afirmou não acreditar no “novo normal”, tão falado atualmente.
“Ou é novo, ou é normal, vamos ter que partir para novos olhares. Nada mudou, mas algumas pessoas se viram melhor, começaram a se observar. É preciso uma pandemia para olhar para o outro?”, questionou a experiente jornalista da Globo.
Na sequência, um assunto polêmico. Glória Maria falou a respeito de temas como o racismo e o preconceito, mas reclamou que hoje em dia tudo pode ser considerado errado. Indiretamente, ela condenou a cultura do cancelamento.
“Eu acho tudo isso um saco. Hoje tudo é racismo, preconceito e assédio. A equipe com que trabalho me chama de ‘neguinha’, de uma forma amorosa e carinhosa. Estou há mais de 40 anos na televisão, já fui paquerada, mas nunca me senti assediada moralmente. O assédio é algo que te fere, é grosseiro, desmoraliza”, afirmou a jornalista.
Na sequência, polemiza. “Existe uma cultura hoje que nada pode. Tem que ter uma diferenciação, não dá para generalizar tudo. O politicamente correto é um porre. Acredito que o politicamente correto é o caráter, a honestidade. Esse mundo que a gente está vem muito da amargura das pessoas, não aceito”, disparou.
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