Prestes a completar um mês de morto, Paulo Gustavo segue sendo um dos assuntos mais comentados nos noticiários e nas redes sociais. Nesta sexta-feira (4), faz um mês desde que o ator perdeu a luta contra a Covid-19.
Além disso, nas redes sociais são inúmeras as mensagens de amor que a família do humorista recebe, ele também já virou nome derua e passou a ser um dos maiores símbolos contra a gestão pública na pandemia. No protesto do último dia 29 contra o governo Bolsonaro, amigos e familiares levaram placas e fotos do ator. O comediante deixou marido, mãe, irmãs e dois filhos.
“Manobra espiritual”
Alguns líderes religiosos têm tentado entender como essa comoção social influencia a passagem espiritual do ator. E também consideram uma carta psicografada, endereçada à família de Paulo Gustavo.
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Para quem não lembra, Paulo Gustavo estava internado desde 12 de março na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Copa Star, no Rio de Janeiro. Porém, mesmo com o avanço do quadro clínico do ator, nas semanas anteriores à morte, ele teve uma melhora sensível.
No dia 21 de abril, Paulo Gustavo recuperou parte das funções pulmonares e reagia bem aos estímulos sensoriais.
Para Pedro Branco, escritor e espírita, esta “melhora” já sinalizava a sua despedida. Ele acredita que tudo passou de uma “manobra espiritual” para permitir a passagem, ao despertar conforto. Isso porque sentimentos como a tristeza e o pesar dificultariam a desencarnação de Paulo Gustavo.
“Existe uma equipe espiritual que administra uma melhora temporária na saúde do espírito através de passes magnéticos. A melhora afasta pesar, angústia, e auxilia o desprendimento da carne”, explicou Branco em seu canal. Ela é feita por meio do perispírito, área que faz a comunicação entre o corpo físico e espiritual – a ‘colinha’ entre as duas, ilustra o espírita.
Comoção positiva
Em paralelo a isso, é possível encontrar conforto nas orações e energias positivas inspiradas após a morte auxiliaram a passagem de Paulo Gustavo. Elas deram forças para a desencarnação, explicou ao ND+ Olenyr Teixeira, no dia da partida do humorista.
Teixeira realiza trabalhos mediúnicos em Santa Catarina e é assessor da presidência da FEC (Federação Espírita Catarinense).
As correntes de positividade ajudam as vítimas a superar perturbações comuns às desencarnações, de acordo com o espiritismo. Isso porque existe o chamado “estranhamento”, que Paulo Gustavo enfrenta neste momento. Ela persiste até que o humorista se adapte ao novo momento.
“É uma vida nova, embora não seja. Ele veio de lá e agora retorna para lá, volta para a verdadeira vida”, explicou Teixeira na ocasião. Para o espiritismo, ao orarmos damos força para o abrandamento da perturbação.
“Quanto mais pessoas oram, o período de perturbação pode ser reduzido. Isso porque o pensamento é uma força material”, detalha Teixeira.
Missão
O sofrimento do ator foi uma provação necessária, para muitos espíritas, e sua partida foi o que Paulo Gustavo precisava. Uma carta psicografada que teria sido enviada por uma ancestral do humorista, segundo a coluna do Leo Dias, concluía que o humorista usava seu dom para ajudar terceiros e se engajava em causas sociais – o que seria sua principal missão.
A doutrina espírita entende que todas as criaturas têm uma tarefa a cumprir. É um consenso entre os religiosos que, apesar da morte prematura e abreviada pela pandemia, Paulo Gustavo cumpriu sua missão na Terra.
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