O Congresso Nacional aprovou, na última quinta-feira (15), a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2022. Na Câmara, a LDO teve 278 votos favoráveis, contra 145 contrários (e uma abstenção). No Senado, foram 40 votos a favor e 33 contra. Entre os pontos mais polêmicos está a previsão de elevar os recursos para a campanha eleitoral do ano que vem, de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões. A LDO ainda precisa ser sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Senador Jader apresenta prioridades na LDO de 2022
Embora o recesso parlamentar (previsto pela Constituição), tenha iniciado oficialmente neste sábado (17), com duração até o dia 1º de agosto, o deputado Guilherme Mussi (PP/SP) já estava fora do Brasil desde o dia 15.
Ele está acompanhando a namorada, a atriz global Marina Ruy Barbosa, no Festival de Cinema de Cannes, na França. Mesmo assim, o deputado registrou presença virtual na sessão da Câmara. Do outro lado do Oceano Atlântico, Mussi votou pelo “sim” à aprovação da LDO, que garantiu o aumento do “fundão”.
Uma selfie da atriz Nina Dobrev (da série "The Vampire Diaries”) flagrou, não intencionalmente, o casal. O registro foi feito nos bastidores de um baile beneficente realizado na cidade francesa.
E vamos de mais um rolê aleatório envolvendo Marina Ruy Barbosa? A Marina saiu atrás de uma foto da Nina, as duas estão no Cannes Film Festival 2021 pic.twitter.com/t8GXmYjEGe
— tvdtoworld (@tvdtoworld) July 16, 2021
Em suas redes sociais, Guilherme Mussi tentou se justificar, afirmando que votou “sim” pela aprovação da LDO, mas “não” ao aumento do “fundão” – o que, tecnicamente, seria impossível, já que o aumento do fundo eleitoral estava contido no texto da Lei de Diretrizes Orçamentárias. A mesma desculpa foi usada por deputados bolsonaristas como Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli.
Explicação
O partido Novo apresentou ao plenário um pedido de destaque para retirar das regras da LDO a previsão de um cálculo para o financiamento de campanha. Com isso, o montante teria de ser definido na Lei Orçamentária Anual (LOA), a ser entregue pelo governo ao Congresso até agosto. Devido à necessidade de corte de recursos, o aumento do fundão dificilmente seria aprovado. O pedido não teve apoio da maioria das legendas.
A votação do destaque apresentado pelo Novo foi simbólica, ou seja, não houve contagem nominal de votos no painel. Dessa forma, não é possível saber exatamente como votou cada parlamentar em relação ao tema.
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