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CACHÊ ILEGAL

MG: prefeitura nega pagamento de show de Gusttavo Lima

Após denúncias de desvio de verbas, show milionário de Gustavo Lima foi cancelado. Veja o que diz a prefeitura de Conceição do Mato Dentro.

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Imagem ilustrativa da notícia MG: prefeitura nega pagamento de show de Gusttavo Lima camera Cachê total por show de Gusttavo Lima era de R$ 1,2 milhão. | Reprodução

A prefeitura de Conceição do Mato Dentro, em Minas Gerais, afirma que Gusttavo Lima não recebeu, nem vai receber pagamento por um show cancelado, que teria cachê total de R$ 1,2 milhão. O município fez essa afirmação em um comunicado oficial divulgado nas redes sociais na noite deste domingo (29).

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Essa nota veio após ter sido revelado que, de acordo com o contrato do artista com o município, a empresa do cantor teria direito a ficar com R$ 600 mil do montante, que inclusive já teria sido pago.

O cachê causou polêmica por ter sido desviado ilegalmente da Compensação Financeira pela Exploração Mineral, a CFEM, destinada a investimentos na saúde e educação.

O mesmo valeria para os cantores Bruno e Marrone, que também tiveram show cancelado pela prefeitura, e receberiam R$ 500 mil.

"Ao contrário do que vem sendo divulgado, não houve nenhum pagamento aos artistas Gusttavo Lima e Bruno e Marrone. Da mesma forma, não haverá incidência de multa pelos cancelamentos, já que a previsão contratual exige motivos injustificados, o que não acontece no caso", diz a nota oficial.

Até a publicação desta reportagem, a assessoria do cantor não havia respondido com um posicionamento sobre a questão.

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No último sábado, o prefeito da cidade, José Fernando Aparecido de Oliveira, anunciou em vídeo nas redes sociais que cancelaria as apresentações do "embaixador", em referência a Gusttavo Lima, e de Bruno e Marrone, que ganhariam R$ 500 mil ao todo.

Contudo, a cidade de 17 mil habitantes deve seguir com os shows de outros cantores sertanejos para a festa -ainda com a verba indevida. Dentre eles estão Israel e Rodolffo, contratados por R$ 310 mil, Di Paullo e Paulino -R$ 120 mil-, João Carreiro -R$ 100 mil- e Thiago Jhonathan -R$ 90 mil.

Anteriormente, Lima já disse que "não pactua com ilegalidades" e que não é seu papel "fiscalizar as contas públicas". O Ministério Público de Minas Gerais informou nesta sexta-feira, em nota enviada à reportagem, que faz uma apuração preliminar para verificar se houve irregularidades na contratação.

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