Nos últimos dias saíram notícias de que o cantor Compadre Washington teria tido prisão decretada por não pagar pensão. Após ter ciência dos rumores, o artistas se pronunciou através de um comunicado oficial em sua rede social, desmentindo essa informação.
Mas, parece que a responsabilidade afetiva não está em dia. Em conversa com a coluna LeoDias, um dos 10 filhos do cantor Compadre Washington, Luiz Felipe, de 20 anos, revelou detalhes da relação nada amigável que ele e o pai possuem. Devendo cerca de R$ 130 mil de pensão alimentícia ao jovem, o vocalista do É O Tchan, além de não arcar com os seus deveres legais, nunca mais visitou o filho desde o ano de 2014 e é o jovem quem sempre vai atrás do famoso em Salvador.
É o Tchan: Compadre Washington não foi preso!
Luiz é um dos 10 herdeiros do cantor baiano, que os teve com seis mulheres diferentes. Muitos de seus filhos já completaram 18 anos. Luiz é um deles, mas como segue cursando o ensino superior em uma universidade, ainda tem o direito de receber o dinheiro de Washington. Confira a entrevista abaixo:
— Seu pai nunca foi próximo de ti, Luiz?
Em boa parte da minha vida eu infelizmente não tive o meu pai ao meu lado. No ano de 2014, foi a única ocasião em que ele veio à Campinas me visitar. Na época eu tinha 13 anos de idade e fiquei muito feliz com essa aproximação e embora eu insistisse que ele viesse me visitar mais vezes, isso não mais ocorreu. Foram raras as vezes em que recebi um telefonema dele e sempre fui eu que busquei estabelecer contato, ainda que muitas vezes sem resposta, o que aliás já se passaram 9 meses que ele não retorna as minhas mensagens.
— Como ele é com os outros filhos que possui? Ele dá mais atenção a eles?
O vínculo afetivo do meu pai com os meus irmãos é muito mais forte que o meu, não apenas pela distância física que nos separa, mas especialmente porque eu nunca tive abertura para criar laços mais fortes com ele, embora tenha estado com ele diversas vezes em Salvador. O que não posso dizer com relação aos meus irmãos, que me acolhem e que me permitem vivenciar uma relação de muito carinho. Acredito que para os meus irmãos, talvez seja difícil entender todas as dificuldades que passei por esse distanciamento, já que eles sempre tiveram a oportunidade de ter o meu pai por perto.
— O seu pai já atrasou a pensão antes? Quantas vezes? Sabe se ele atrasa o pagamento aos outros filhos?
Sim, já existiram diversos processos con
tra ele em relação à pensão alimentícia. Chego a considerar que é uma conduta dele agir dessa forma. Quando está prestes a ser cumprida a ordem de prisão ele comparece nos processos pedindo acordo. Não entendo o porquê desse tipo de conduta, tendo em vista que é desgastante para os dois lados e ele sempre teve plena condição para arcar com essa obrigação de pagar os alimentos. Não sei dizer se ele atrasa a pensão do meu irmão caçula.
— Você gostaria de ter um bom convívio com o Washington?
Com certeza, sempre quis ter o meu pai presente. Entendo que a profissão dele exige que ele fique fora de casa por muito tempo, mas não custa nada mandar uma mensagem para saber como anda a minha vida ou responder aos meus contatos. Nunca faltou oportunidade para ele ter esse contato comigo, as portas da minha casa sempre estiveram e continuarão abertas para recebê-lo. O que eu mais gostaria é que meu pai compreendesse que as motivações do processo é visando o atendimento das minhas necessidades e jamais tive como objetivo prejudicá-lo.
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