Quando um famoso morre, a herança deixada por ele pode virar uma grande disputa judicial e ganhar os holofotes da mídia. No momento, no centro das atenções está a saudadosa cantora Gal Costa, falecida em 2022, e família dela.
As primas de Gal Costa, Verônica e Priscila Silva, estão movendo uma ação judicial contestando a anulação de um testamento feito pela cantora em 1997. Segundo as primas, Gal teria sido coagida por Wilma Petrillo, empresária e suposta viúva da artista, a revogar o documento em 2019. O testamento original direcionava sua fortuna para a Fundação Gal Costa de Incentivo à Música e Cultura, a qual seria administrada por cinco de suas primas.
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De acordo com informações divulgadas pelo G1, Verônica e Priscila alegam que souberam da revogação do testamento apenas após a morte de Gal, em novembro de 2022. Elas afirmam que, na época, tentaram estabelecer a fundação, mas descobriram que a herança não estava mais destinada a esse propósito.
No processo divulgado pelo jornal O Globo, as primas argumentam que houve possível manipulação por parte de Wilma Petrillo para a revogação do testamento. Elas descrevem a conduta da empresária como manipuladora não apenas em relação aos assuntos financeiros e familiares de Gal, mas também em sua carreira e relacionamentos pessoais.
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Além disso, as primas afirmam que, sob a gestão de Wilma, Gal Costa enfrentou dificuldades financeiras e emocionais, resultando em empobrecimento e endividamento. Testemunhos mencionados no processo corroboram com a alegação de que a artista vivia infeliz e adoecida durante sua relação com a empresária.
Wilma Petrillo será entrevistada no programa Fantástico neste domingo (31), juntamente com Gabriel Costa, filho de Gal Costa, com quem está em disputa judicial pela herança da cantora.
EM BUSCA DE RESPOSTAS
Gabriel Costa, filho de Gal Costa, solicitou judicialmente a exumação do corpo da cantora para realização de uma necropsia, a fim de elucidar as circunstâncias de morte dela. Gal faleceu em novembro de 2022, e a causa registrada em sua certidão de óbito foi infarto agudo do miocárdio, associado a um histórico de câncer de cabeça e pescoço.
No processo, Gabriel também requer a transferência dos restos mortais de Gal de São Paulo para o Rio de Janeiro, onde ela seria sepultada junto à mãe, em um jazigo perpétuo adquirido previamente.
A decisão de enterrar Gal em São Paulo foi tomada por Wilma Petrillo. Gabriel alega que, por ser menor de idade na época, não pôde influenciar na decisão.
A defesa de Gabriel contesta não apenas a causa da morte de Gal, mas também a gestão da herança pela empresária Wilma Petrillo. Os advogados argumentam que Wilma não foi apenas a companheira romântica da cantora, mas principalmente sua empresária e madrinha do filho, destacando que o relacionamento amoroso entre elas teria ocorrido há muitos anos.
A relação entre Gal e Wilma, que se casaram em 1998, sempre foi discreta. No entanto, ganhou atenção da mídia após a publicação de uma matéria na revista Piauí, que detalha alegados golpes financeiros aplicados por Wilma, incluindo acusações de assédio por parte de funcionários.
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