
Nem sempre os bastidores da fama são iluminados por holofotes ou rodeados de glamour. Muitas vezes, por trás das postagens nas redes sociais e das aparições públicas, há batalhas silenciosas sendo travadas. A mais recente a abrir o coração sobre isso foi Andressa Urach, que, enfrentando uma fase de grande instabilidade emocional, anunciou o cancelamento de todos os seus compromissos profissionais para focar no cuidado com a saúde mental.
Em uma sequência de desabafos nas redes sociais, a ex-participante de A Fazenda compartilhou com os seguidores o peso que tem carregado emocionalmente. Visivelmente abalada, Urach relatou estar em meio a fortes crises de depressão e ansiedade.
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"Queria que Deus me levasse desse mundo. Eu estou tão cansada. Eu não quero ser mais forte! Não aguento mais. Tenho orado pra Ele me levar, porque sou tão covarde que eu não conseguiria tirar minha vida", escreveu em um trecho comovente, que evidencia o grau de sofrimento que enfrenta.
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A influenciadora também revelou a persistência dos pensamentos negativos e a exaustão diante das pressões que a cercam. "Mas esses pensamentos não saem da minha cabeça. Espero que aconteça algo e Ele me tire daqui e tenha misericórdia da minha alma porque já estou sem forças. Não tenho saúde mental pra fazer o que não quero e nunca quis fazer", desabafou.
PERSONALIDADE BORDERLINE
Diante da gravidade do relato, a reportagem da revista CARAS consultou a psiquiatra Maria Fernanda Caliani, que relacionou os sintomas descritos por Urach a um possível quadro de transtorno de personalidade borderline.
"O transtorno borderline é marcado por uma instabilidade emocional intensa, impulsividade, medo de abandono e dificuldade nos relacionamentos interpessoais. Quando não tratado, pode agravar quadros de depressão e ansiedade”, explicou.
DOR PROFUNDA E PARALISANTE
A médica ressaltou ainda que a dor mental em casos como esse é profunda e paralisante. "A dor psíquica é sentida de forma avassaladora, o que aumenta o risco de episódios depressivos profundos, crises de ansiedade e pensamentos autodestrutivos", afirmou.
Caliani também fez um alerta para que falas como as de Andressa sejam levadas a sério, com empatia e urgência. "Quando alguém verbaliza esse tipo de pensamento, é um pedido de socorro. Na maioria das vezes, não é o desejo de morrer, mas de cessar uma dor insuportável. Isso deve ser encarado como uma emergência médica", concluiu.
PROCURE AJUDA
Se você está enfrentando uma dor emocional profunda, saiba que não está sozinho. Falar sobre o que sente é um ato de coragem e buscar ajuda é o primeiro passo para se cuidar.
Procure apoio de profissionais, amigos ou ligue para o CVV (188) - atendimento gratuito, sigiloso e 24h. Você importa. Sua vida tem valor. Não desista de você.
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