
Na última semana, o cantor Oruam, nome artístico de Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, foi transferido de uma cela individual para uma coletiva na Penitenciária Serrano Neves, também conhecida como Bangu 3 A, localizada na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), a transferência foi feita com base em critérios técnicos da unidade, sem envolvimento de privilégios ou discriminação.
A Seap também ressaltou que a penitenciária abriga apenas detentos comuns e que não há a presença de líderes de facções criminosas entre os internos, o que é frequentemente motivo de preocupação nas unidades prisionais do estado. O rapper passou por uma nova audiência de custódia nesta segunda-feira (04).
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Entenda a prisão de Oruam
O cantor permanece preso desde o dia 22 de julho, quando se entregou à polícia após a expedição de um mandado de prisão preventiva contra ele, emitido por um juiz do Rio de Janeiro. O caso remonta à noite de 21 de julho, quando Oruam e outros envolvidos teriam tentado impedir a apreensão de um adolescente suspeito de envolvimento com tráfico de drogas e roubo.
De acordo com as investigações, durante a abordagem policial, o cantor e os comparsas deles reagiram de maneira agressiva, o que culminou em várias acusações, entre elas, tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência à prisão, desacato à autoridade, dano, ameaça e lesão corporal.
A situação ganhou novos contornos no dia 30 de julho, quando Oruam e o amigo dele, Willyam Matheus Vianna Rodrigues Vieira, passaram a responder também pela acusação de tentativa de homicídio qualificada.
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O Ministério Público do Rio de Janeiro afirma que, após a apreensão do menor, Oruam e os cúmplices dele teriam arremessado pedras pesando até 4,85 kg da varanda da residência do cantor, com o objetivo de atingir os policiais que estavam no local. Uma das pedras atingiu um policial nas costas e quase feriu outro agente. A acusação é de que os denunciados agiram com dolo eventual, ou seja, assumindo o risco de matar os policiais durante a ação.
Em resposta às acusações, a defesa de Oruam refuta os argumentos apresentados, alegando que não existem provas materiais ou periciais que possam confirmar a versão do Ministério Público. Além disso, os advogados do rapper afirmam que os policiais envolvidos na abordagem agiram de forma desproporcional e que as circunstâncias do caso não justificam as graves acusações ao cantor.
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