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"SEMPRE ME ODIEI"

Gizelly Bicalho expõe uso de anabolizantes e cirurgias

Ex-BBB desabafa sobre transtornos alimentares, uso de substâncias perigosas e os impactos físicos e emocionais de uma busca obsessiva pela aparência ideal.

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Imagem ilustrativa da notícia Gizelly Bicalho expõe uso de anabolizantes e cirurgias camera Gizelly Bicalho revela efeitos do uso de anabolizantes e cirurgia estética malsucedida: “O problema não era meu corpo, era a minha mente” | Divulgação

Nas redes sociais ou na televisão, cresce o número de pessoas que se submetem a dietas extremas, procedimentos invasivos e substâncias perigosas na tentativa de alcançar o chamado “corpo ideal”. Mas, por trás dos likes e dos sorrisos montados, há histórias reais de dor, frustração e, em muitos casos, arrependimento. Famosos e anônimos, ninguém está imune.

Foi o que revelou a ex-BBB Gizelly Bicalho, 33 anos, em um forte desabafo publicado em seu Instagram. A advogada e influenciadora falou abertamente sobre sua jornada marcada por uso de anabolizantes, cirurgia estética malsucedida, distúrbios alimentares e um ciclo de autocrítica e comparação que a levou ao esgotamento físico e emocional.

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“Eu tomei bomba e o meu corpo saiu disso para isso em quatro meses. Usei GH e stano”, contou. Ela ainda relatou os efeitos colaterais que vieram logo depois: “Cabelo caindo e o rosto cheio de espinhas”.

No vídeo, Gizelly exibiu imagens que comprovam as mudanças abruptas no físico e os impactos na pele.

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Como se não bastasse, a ex-sister passou por uma cirurgia plástica que não deu certo, o que a impediu de realizar qualquer atividade física por longos oito meses. “Meu peito ficou assim. Eu era proibida de treinar. Foi um processo doloroso”, disse.

A busca incansável pela perfeição também a levou a desenvolver transtornos alimentares graves. “Treinava, fazia dieta e achava que o meu corpo nunca estava bonito o suficiente. Fiz jejum de 17, 24 horas. Mastigava comida e jogava fora.”

A virada de chave veio com a conscientização de que o problema era mais profundo do que o espelho podia mostrar. “Nunca me senti suficiente e sempre me odiei igual. O problema nunca foi o meu corpo, foi uma mente adoecida pela comparação e pela cobrança extrema.”

Gizelly agora usa suas redes para alertar outras mulheres sobre os riscos dessa cultura da perfeição imediata, onde o “padrão” custa caro, às vezes, até a saúde mental e física.

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