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"ESTÁ TUDO UM CAOS"

Ex-Malhação, Maria Pinna critia influenciadores: "chega dessa patifaria"

Atriz de 36 anos afirmou estar cansada de receber mensagens e até ligações de colegas pedindo likes e comentários em postagens

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Imagem ilustrativa da notícia Ex-Malhação, Maria Pinna critia influenciadores: "chega dessa patifaria" camera Ex-“Malhação” e “Cúmplices de um Resgate”, ela classificou a busca por engajamento como vaidade e defendeu terapia para quem vive essa lógica | (Reprodução)

A atriz Maria Pinna, de 36 anos, usou as redes sociais para desabafar sobre o que chamou de “nova lógica do ambiente virtual”. Em um longo texto publicado no Instagram, ela criticou colegas que pedem curtidas, comentários e até compartilham postagens por mensagem direta para aumentar engajamento.

“Tenho recebido directs no meu Instagram de pessoas conhecidas me direcionando para as postagens delas. Pensei que o meu Instagram estivesse com algum problema, mas descobri que as pessoas fazem isso (encaminham os posts por DM) para ter engajamento. Que loucura isso!”, afirmou.

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Pinna, lembrada por papéis em Malhação (2010) e Cúmplices de um Resgate (2015), relatou que já recebeu até ligações com pedidos do tipo. “Aí, lembrei que tenho alguns conhecidos que me ligam falando 'oi, tudo bem?' e antes mesmo que eu responda, já falam: 'Você viu minha foto no feed? Ah, vai lá dar um moral'. Agora eu pergunto: que moral vocês acham que têm para eu dar uma moral para vocês? Que moral eu tenho para dar uma moral? Que moral que um emoji ou um comentário de qualquer pessoa que seja vai dar moral para alguém?”, questionou.

A atriz foi além, dizendo que confundir curtida com relevância é reflexo de vaidade e carência. “Não adianta ter influência sem consciência. Isso é vaidade. Curtida não vai comprar caráter de ninguém. Não adianta ter moral no feed se você não tem ética. Engajamento vai te salvar se você cometer um crime? Fama não é sinônimo de influência. Quem tem moral não precisa pedir”, disparou.

Ela também comparou a recepção de seus trabalhos no teatro e na TV, afirmando que só quando está em novelas aparecem mensagens de apoio. “Moral não se pede, se constrói”, concluiu.

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