A 12ª edição do Festival Internacional de Quadrinhos de Belo Horizonte (FIQ BH), que acontece de 22 a 26 de maio no Minascentro, promete ser um marco na valorização e crescimento dos quadrinhos no Brasil. Organizado pela Prefeitura de Belo Horizonte em parceria com o Instituto Periférico, o festival é reconhecido como o maior evento do gênero na América Latina e apresenta um panorama abrangente da produção contemporânea de quadrinhos no mundo.
Este ano, os quadrinistas da Amazônia têm uma presença significativa no FIQ BH, tanto no Artist's Alley quanto na programação do evento. Esses artistas trazem um estilo e diversidade cultural, contribuindo para o intercâmbio entre criadores e editores nacionais e internacionais.
Artistas da Amazônia no Artist's Alley
No Artist's Alley, os representantes dos quadrinhos da Amazônia incluem Gyselle Kolwalsk (PA), Laura Athayde (AM), Flavio Terceiro (AM), Thaly Chrys (PA), Francy Botelho (PA), Tai (PA), Nil Jorge (AM), Ray Cardoso (AM), Karipola (PA), Pongo (PA), Thai Rodrigues (AP), Izzi Regina (AM), o Coletivo AP Quadrinhos (AP), Aynan Del Tetto (AP), Leonardo Dressant (PA) e Eric Blake (PA). Esses artistas exibem trabalhos que vão desde temas sociais e culturais até fantasias e realismo, destacando a pluralidade e a riqueza da produção amazônica.
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Participação em Mesas de Debate e Oficinas
A programação do evento conta com vários artistas amazônicos participando de mesas de debate e oficinas:
- Sâmela Hidalgo (AM): Participa da mesa de debate "Em se plantando, tudo dá: desafios da produção de quadrinhos nas diferentes regiões do Brasil" no dia 26 de maio às 11h, no Auditório Ziraldo.
- Su Nascimento (RO): Contribui para a mesa de debate "Acessibilidade - como funciona a audiodescrição nos quadrinhos?" no dia 22 de maio às 16h, no Auditório Ziraldo.
- Tai (PA): Discute a produção de quadrinhos indígenas na mesa "É possível produzir quadrinhos indígenas?" no dia 24 de maio às 17h, no Auditório Ziraldo.
- Valdo Alves (AM): Oferece a oficina "Chibi - A Técnica Kawai de Desenhar" em diversas datas e horários na Sala Ykenga e na Sala Roberto Negreiros.
- Laura Athayde (AM) e André Maximus (AM): Participam da mesa de debate "Os prompts estão prontos: HQ, inteligência artificial e direitos autorais" no dia 23 de maio às 16h, no Auditório Ziraldo.
- Marcelo Borary (PA): Também participa da mesa de debate "É possível produzir quadrinhos indígenas?" no dia 24 de maio às 17h, no Auditório Ziraldo.
Reflexão e Diálogo
Com o tema "Onde cabem os quadrinhos?", o FIQ BH deste ano incentiva reflexões sobre a relação histórica e contemporânea dos quadrinhos com a sociedade. Os artistas da Amazônia enriquecem esse diálogo, trazendo perspectivas únicas que abordam questões de identidade cultural, meio ambiente e as dinâmicas sociais da região.
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Intercâmbio Cultural e Inclusão
A participação dos quadrinistas amazônicos no FIQ BH fortalece o intercâmbio cultural entre artistas de diferentes partes do Brasil e do mundo. Esse encontro é essencial para o crescimento e a visibilidade da produção de quadrinhos na Amazônia, promovendo um ambiente de criatividade e aprendizado mútuo.
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