Mistura de pagode e funk agita novo videoclipe no DOL Music

O bairro da Cidade Velha possui um dos cenários mais ricos e admiráveis da capital paraense, com ruas paralelepidas e casarões centenários. Esse foi justamente o cenário escolhido para gravar o mais novo videoclipe do single “Descendo e jogando no chão” do artista baiano Dino Prix. No trabalho, o cantor misturou dois ritmos dançantes, pagode e funk, e intitulou de “Pagofunk”. O clipe já está no ar, no DOL Music.

A música é uma composição do próprio Dino, que promete transmitir uma energia alto astral, além de ser um convite para não deixar ninguém parado.

“A música fala de festa e de alegria. E, claro, que eu aproveito para convidar a todos a fazer o passinho da música. Sim, nós temos uma coreografia do single, criada pelos profissionais de dança que participaram do videoclipe. Eu tenho certeza que nos shows o público vai fazer o que a letra pede: mão no joelho, empina o rabetão, dá uma agachadinha, vai descendo até o chão”, garante Prix.

O videclipe contou com os trabalhos de direção de Jean Machado, edição de Vitor Pestana, produção musical de Danilo Guimães e imagens de Walbert Pimentel.

“Como sou de Salvador-BA e cheguei recentemente em Belém, vi que a ideia de fazer clipe seria uma boa oportunidade para aquecer e divulgar cada vez mais o meu trabalho. Dessa forma, gero conteúdo para o público, associando a minha imagem. A iniciativa partiu de mim em conjunto com o meu sócio, Jean Machado’’, explicou Dino.

A produção do clipe ainda contou com uma super coreografia criada pelo dançarino e coreógrafo Edu Pereira e interpretada pelos dançarinos Nilton Siqueira, Leandro Hayne, Alana Pinheiro e Samara Soares.

“O clipe contou com 5 dançarinos paraenses, os quais, posso dizer, estão entre os melhores. Detalhe: devido à agenda de compromissos de cada um, foi feito apenas um único ensaio para essa gravação, e eles arrebentaram. Foi uma grande satisfação contar com eles nesse trabalho”, detalha o artista.

A vontade de fazer dar certo foi tanta que nem a chuva da tarde da capital paraense foi capaz de impedir que Dino e sua equipe gravassem o clipe.

“Nós marcamos a gravação para ser iniciada às 13h, justamente por saber que toda tarde costuma chover aqui em Belém por volta das 15h em diante. E não é que justamente, no dia da gravação, a chuva veio antes?! O tempo fechou totalmente, fiquei preocupado, bateu aquela tensão. Porém, graças a Deus, no finalzinho tarde, a chuva passou e conseguimos gravar o clipe”, conta o cantor aliviado.

A ideia de misturar ritmos e inserir coreografia em seu mais novo trabalho veio da vontade de transmitir alegria nesse momento difícil que a sociedade está passando, diz Prix. “Eu desejo que, através desse novo trabalho, as pessoas se permitam, dancem e extravasem, pois a nossa música, a nossa batida, é um mix de energia e alegria. É o que precisamos em tempos difíceis”, declara.

Dino Prix aproveitou para parabenizar a iniciativa do DOL Music como ferramenta de divulgação, que proporciona mais oportunidades aos artistas do cenário musical. “Essa é uma atitude maravilhosa que o DOL está fazendo, porque está dando ainda mais abertura e visibilidade para os artistas mostrarem os seus trabalhos, seja ele pequeno ou grande. Toda a equipe do DOL Music está de parabéns”, enfatiza.

CENÁRIO HISTÓRICO

Dino é natural de Salvador-BA, local onde iniciou sua carreira no ritmo do pagode baiano, estilo muito conhecido pelos paraenses como "swingueira". Durante sua trajetória profissional, fez muito sucesso, principalmente durante passagem pelo Pará, quando esteve à frente da Banda Meninos da Bahia. Ele conseguiu emplacar vários sucessos de sua autoria, a exemplo de “Motô” e “Apoiozinho”.

Ao longo de sua carreira, o cantor passou por outras bandas. Depois de um tempo em terras paraenses, retornou para Salvador e assumiu o vocal da Banda Swinguetto por alguns anos, até tomar a decisão de seguir carreira solo.

No trabalho solo, Dino mudou seu estilo musical e hoje procura mesclar os ritmos, entre eles o funk, brega-funk e swingueira, fazendo de tudo um pouco. Essa mistura foi intitulada por ele de “Pagofuk”. Tudo isso sem nunca deixar de apostar nas músicas autorais.

Dono do bordão “É o bonde!”, Prix, além de cantor, é compositor. Ele já atingiu a marca de 100 músicas autorais, algumas interpretadas por ele e outras gravadas por diversos artistas como Léo Santana, Banda Mizerê e Mc Loro.

DOL Music

O DOL Music é uma plataforma que lança clipes inéditos de artistas paraenses duas vezes por mês, sempre às sextas-feiras, com o objetivo de estimular e divulgar a cultura paraense. No portal, o artista ou a banda tem acesso a todas as informações e regulamentos sobre como participar, e uma área específica para envio de videoclipe, videoselfie e release sobre seu novo trabalho, tudo de forma digital. Uma equipe de jornalistas é responsável por selecionar os clipes dos artistas e o DOL faz a divulgação na plataforma e também em outros canais do Grupo RBA.