Paulinha Abelha, artista que cantava forró desde criança e se destacava como uma das principais vozes da banda Calcinha Preta. Querida pelo público e pelos integrantes da banda, ganhou uma homenagem especial dos colegas. A morte da vocalista ainda deixa tristeza e muitas saudades na equipe.
Morta aos 43 anos, em 23 de fevereiro, após ser internada em razão de uma complicação renal, a artista é o principal motivo dos novos rumos da banda para qual cantava. O grupo Calcinha Preta alterou sua logomarca para homenagear.
"Como homenagem, decidimos agregar o desenho da abelhinha à marca da Calcinha Preta, num gesto de respeito, amizade, reconhecimento e saudade. Paulinha seguirá com a gente, prometemos levá-la a todos os lugares que ela sempre almejou estar e pra sempre amá-la!", publicou o perfil da banda no Instagram.
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Nesta quinta-feira (3) o grupo anunciou ainda que não irá substituir a vocalista.
"A banda seguirá com Daniel Diau, Silvânia Aquino e Bell Oliver", revelaram. O enterro da cantora ocorreu na sexta-feira seguinte à morte, em Simão Dias (SE), sua cidade natal. O público também conseguiu homenagear a artista em dois velórios, um em Aracaju e outro também em Simão Dias.
A cantora tinha sido internada no dia 11 de fevereiro após reclamar de dores abdominais após o retorno de uma viagem. Ela então procurou atendimento médico, quando recebeu o diagnóstico de lesão renal. Não há informação sobre o que teria causado o problema.
No dia 17, ela apresentou uma piora no quadro e entrou em coma. No mesmo dia, foi transferida para o hospital Primavera, também na capital sergipana.
O diretor técnico do hospital Ricardo Leite explicou que a artista estava fazendo terapia renal substitutiva e hemodiálise. "No decorrer da internação foi diagnosticada inflamação do fígado, que abro parêntese não se trata de hepatite viral", enfatizou.
Na terça-feira (22), o neurologista Marco Aurélio Alves, que fazia parte da equipe que cuidava da cantora, disse que a situação dela era delicada em decorrência de um coma profundo. Ele citou que Paulinha estava no nível 3 na escala Glasgow -que classifica os níveis de consciência do paciente de 3 a 15.
O último boletim médico sobre o estado de Paulinha informava que ela continuava fazendo exames para avaliar e monitorar as disfunções neurológica, hepática e renal. Em coma, ela respirava com a ajuda de aparelhos.
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