Pirotecnia marcada por rojões de fogo, labaredas de fumaça e chamas, feixes de luzes neon ultracoloridas e um telão com cenas cafonas de incêndio tomaram conta do palco Mundo no segundo dia do Rock in Rio, no show do goiano Alok, que aconteceu no fim da tarde deste sábado.
Com remixes de sucesso como "Sweet Dreams", "Hear Me Now" e "Beggin", o DJ abriu as apresentações do palco e agitou os fãs de eletrônica, que formaram um público bem numeroso, que só ia crescendo ao longo do show.
Mesmo sendo acusadas de plágio recentemente, "Fuego" e "All I Want" estiveram na setlist de Alok. A polêmica pipocou meses atrás, quando os irmãos Sean e Kevin Brauer disseram à revista americana Rolling Stone que trabalharam como produtores fantasmas tanto nestas canções quanto em "Favela" --que, assim como no Lollapalooza deste ano, não foi tocada no Rock in Rio.
O DJ também tocou remixes de funk com "Liberdade", parceria sua com GBR e MC Don Juan, "Ilusão (Cracolândia)" --hit que já havia agitado o público no palco Sunset horas antes, na voz de MC Hariel--, de pop com "Work" e "Bitch Better Have My Money" --ambas de Rihanna--, e de rock com "The Wall", de Pink Floyd, e "Sweet Child O' Mine", do Guns N' Roses, banda que toca no festival na próxima semana.
O show de Alok foi ainda marcado por manifestações de defesa da floresta amazônica, algo que também aconteceu no dos metaleiros franceses do Gojira na sexta. No telão do DJ, a frase "Amazônia em pé" ganhou destaque e foi aplaudida pelo público.
Além de lotado, o show foi bem agitado e fez do festival uma típica balada eletrônica.
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