Ainda criança, quando viu o Paysandu na Copa Libertadores da América, em 2003, Paulo Ricardo teve o primeiro contato com o clube bicolor e achou interessante a façanha do representante do Norte. Em 2012, já com 16 anos, dentre os vários testes que fez pelo país, ele foi aceito para a base do Papão e cumpriu todas as etapas na base até chegar ao profissional. Depois de uma breve e boa passagem pelo o Bragantino em 2018, voltou para ser terceiro goleiro, passou a ser o segundo esse ano e, agora, ele vai completar quatro jogos como titular neste domingo, agora por critérios técnicos.
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O goleiro bicolor comemora o momento e a oportunidade de ter uma sequência, o que nunca teve como profissional no clube. Algo que, segundo ele, essencial para quem é da posição. “Todo goleiro espera por uma sequência. A posição exige tempo de bola, então estar em campo ajuda demais”, comentou Paulo Ricardo.
O titular até então era Gabriel, bem mais experiente. Ele não chegou a ter uma falha séria, mas alguns momentos de insegurança levaram a torcida a clamar por uma mudança, que ocorreu no empate sem gols contra o Vila Nova-GO. Segundo Paulo, a relação com o companheiro mais velho continua sendo boa como era antes. “Nossa relação sempre foi muito boa. Quem joga representa a todos que estão no elenco. Se está bem, é porque os demais estão bem também”.
Sobre assumir a posição de titular, o arqueiro garante que pressão é algo que sente desde garoto, quando chegou ao clube. E que, diz ele, mesmo quando parecia que não teria mais chances, não chegou a pensar em procurar outros ares. “Vestir a camisa do Paysandu já representa uma pressão, desde a base”, disse. “Sempre trabalhei pensando em estar preparado quando a oportunidade aparecesse. Soube esperar e nunca passou pela minha cabeça sair”, completou Paulo Ricardo.
Agora, ele está em outra posição, a de exemplo aos garotos da base de que é possível chegar a titular no Paysandu por esse caminho. Situação que o faz ser procurado e conversar com o pessoal das categorias menores. “Por ter a experiência de ter esperado tanto, eu converso com o pessoal e falo sobre essa situação, sim”.
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