A situação do presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rogério Caboclo, é cada vez mais delicada, pois agora o cartola não responde mais pela principal organização do futebol no Brasil.
Isso porque a justiça do Rio de Janeiro decidiu, nesta segunda-feira (26), pela anulação da última Assembleia Geral, que nomeou Caboclo para assumir a entidade, em 2018.
O documento foi assinado pelo juiz Mário Cunha Olinto Filho, da 2ª Vara Cível da Barra da Tijuca do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O documento nomeia ainda que o atual presidente do Flamengo, Rodolfo Landim e Reinaldo Carneiro Barros, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), assumam o cargo, num prazo de até 30 dias.
Neste período, os dirigentes devem realizar um colégio eleitoral para adotar mudanças nas eleições da CBF, entre elas, o peso de clubes e federações e a inclusão dos 20 times da Segunda Divisão para o direito de voto.
Atualmente, a CBF é comandada de forma interina pelo paraense Antônio Carlos Nunes de Lima, por ser o vice-presidente mais velho. Nunes não sairá do cargo, mas irá atuar ao lado de Landim e Barros no comando da CBF após Caboclo ser afastado pela comissão de ética, sob acusação de assédio sexual a uma funcionária da CBF.
O assunto coloca a CBF mais uma vez em um Furacão, em um momento onde se estuda a criação de uma Liga Nacional de Futebol, sem a gerência da entidade.
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