Robinson de Castro renunciou ao posto de presidente do Ceará. Nesta quarta-feira (9), ele comunicou oficialmente a decisão. Robinson havia sido eleito para o triênio 2022-2024, mas desde a queda do clube para a Série B, no ano passado, ele indicava a possibilidade de deixar o cargo. Em comunicado, o agora ex-presidente explicou que não tinha mais desejo de continuar no cargo.
Pressionado pela torcida, presidente do Ceará deve renunciar
"Tudo tem o seu limite. E passaram de todos os limites dessa vez. Não estou saindo por pressão. Fui para-choque desse clube desde 2008. Estou saindo do Ceará porque desencantei. Com o clube, não. Nem com a torcida. Mas desencantei com o contexto, com as coisas que me davam prazer e deixaram de dar prazer. Perdi o encanto. Quando você não tem mais amor pelo que faz, melhor ir embora", disse.
"Como tenho falado desde 13 de novembro de 2022, eu me afastei publicamente, desde a nossa queda para a Série B. Eu tinha que explicar, tentar aqui, as situações mais importantes para o clube. Quando nós caímos para a Série B, a gente tinha uma expectativa de ter uma receita complementar. Mas como administrar sem essa receita esperada? "Nós nos debruçamos sobre isso", indagou o dirigente.
Peço desculpas, porque sou o maior responsável pelo que acontece no clube. Eu sabia que tinha uma missão para cumprir, naquele momento não tinha mais desejo de continuar, mas precisava fazer uma transição financeira", completou. Com a saída de Robinson de Castro, o segundo vice-presidente, Carlos Moraes, assume o cargo de forma interina. Ele tem 90 dias para convocar novas eleições.
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