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NOVO TÉCNICO DO TIMÃO

Cuca responde questionamentos sobre caso de estupro em 1987

Respondendo a jornalistas, Cuca declarou que é pai, marido e que acredita num mundo onde a mulher tem mais 'autodefesa'.

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Imagem ilustrativa da notícia Cuca responde questionamentos sobre caso de estupro em 1987 camera Atual técnico do Corinthians, Cuca tem a missão de reerguer o time e driblar as críticas sobre participação em estupro | Reprodução Youtube

O novo técnico do Corinthians, Cuca, que assumiu a função nesta sexta-feira (21), foi questionado por jornalistas sobre um caso de estupro, onde ele foi suspeito de ter envolvimento quando era jogador em Berna na Suíça. O caso aconteceu em 1987.

“É um tema delicado, pessoal meu. Eu faço questão de falar sobre ele, e tentar ser o mais aberto possível sobre isso, dentro do que me cabe. É um tema que ocorreu há 37 anos, em 1987. Eu era emprestado do Juventude ao Grêmio, estava no Grêmio há uns 15 dias. Tenho uma lembrança vaga de tudo que aconteceu, faz muito tempo, eu tinha 23 anos. Na lembrança que eu tenho, iríamos jogar uma partida e subiu uma menina para o quarto. O quarto era o que eu estava, com mais três jogadores, um quarto duplo. Duas camas de casal, fazia um L. Essa foi a minha participação nesse caso, eu sou totalmente inocente nesse caso. Eu não fiz nada. As pessoas falam que houve um estupro. Houve acho que um ato sexual a um vulnerável. E isso foi a pena que foi dada”, afirmou o técnico.

Ainda respondendo em sua própria defesa, Cuca declarou que é pai, marido e que acredita num mundo onde a mulher tem mais autodefesa.

“Nós ficamos lá para averiguação, por três vezes a moça esteve lá na frente, e não é que não me reconheceu. Eu não estava [na cena]. A vítima é a moça. ‘O rapaz não está, o rapaz não está’. E eu juro por Nossa Senhora, que é algo que mais adoro e amo na vida. Como eu posso ser condenado pela internet? Ao mesmo tempo, ela te julga e te pune. Eu sei que o mundo mudou, que hoje é um mundo melhor, a mulher tem uma autodefesa muito maior. E tem que ser cada vez mais. Eu quero fazer parte disso, eu sou pai, sou marido. Eu quero poder ajudar. Por isso estou aqui, num clube que tem 53% da torcida feminina”.

Apesar das críticas que o assombram sobre o caso do estupro, Cuca foi categórico e garantiu que não será abalado. Seus pensamentos estão todos voltados para o trabalho no Corinthians.

“Tem repórteres que dizem que devo uma desculpa para a sociedade. Por que eu devo uma desculpa se eu não fiz nada? Dois anos e meio depois desse caso, eu fui jogar ali do lado, em Valladolid. Nunca teve consequência nenhuma. A vida passou, 37 anos... nos últimos 2, 3 anos, ela [vida] mudou para muito melhor. Essa causa eu quero abraçar também pela minha família, minhas filhas, minha esposa. Isso tudo me machuca muito. Mas, do fundo do meu coração, pode ter protesto, pode ter o que for, não é maior do que a minha vontade de estar aqui. Eu vim porque eu sinto que posso desenvolver meu trabalho, que a condição é boa. Era o único grande de São Paulo que não tinha trabalhado, tinha uma vontade enorme de estar aqui, e vou dar o meu máximo”, afirmou.

Já apresentado ao Corinthians, Cuca assume o lugar de Fernando Lázaro, que recebeu muitas críticas pelas péssimas atuações do Timão nos últimos jogos.

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