Recentemente, a diretoria do Sousa-PB denunciou que seus jogadores sofreram ataques xenofóbicos por parte de torcedores da Ferroviária-SP, durante partida válida pela Série D do Campeonato Brasileiro. Eventos lamentáveis como esse lembram a necessidade contínua de combater o preconceito e a intolerância nos estádios de futebol e em qualquer outro ambiente. O esporte deve ser um espaço de união, respeito e diversidade, onde todos possam desfrutar sem serem alvo de discriminação.
No último domingo (10), o encerramento da partida entre o Volta Redonda e o Botafogo-PB, pelo quadrangular decisivo da Série C, também foi marcado por cenas chocantes e lamentáveis protagonizadas por parte da torcida do clube fluminense.
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Após a vitória dos donos da casa por 2 a 1, um grupo de torcedores do Volta Redonda nas arquibancadas do Estádio Raulino de Oliveira entoou um cântico que continha teor xenofóbico e homofóbico, direcionado aos torcedores paraibanos.
Esse cântico preconceituoso era, na verdade, uma adaptação de uma paródia que havia sido feita anteriormente pela torcida do Flamengo, atacando o jogador Matías Segovia, do Botafogo-PB. Infelizmente, a música se popularizou após a vitória do Flamengo em um clássico contra o Botafogo. Na versão cantada pelos torcedores do Volta Redonda, a torcida do Botafogo-PB foi ofensivamente referida como "paraíbas". É importante destacar que o árbitro da partida, Paulo Henrique Schleich Vollkopf, não registrou o ato na súmula.
O Botafogo-PB prontamente se manifestou oficialmente nas redes sociais, descrevendo o ocorrido como um episódio "deplorável, inconcebível e inaceitável, que deve envergonhar qualquer cidadão" e repudiando veementemente o cântico, caracterizando-o como homofóbico e xenofóbico. O clube demonstrou sua postura firme contra atos de discriminação e preconceito, enfatizando a importância da educação e do respeito no esporte.
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