As imagens capturadas pelas câmeras de segurança do Maracanã serão analisadas para averiguar possíveis excessos de violência por parte de policiais militares e seguranças privados durante a briga antes do confronto entre Brasil e Argentina pelas Eliminatórias da Copa do Mundo.
O promotor Leonardo Cunha, do Juizado Especial Criminal (Jecrim) situado dentro do Maracanã, informou que a análise das imagens visa esclarecer os eventos que resultaram em torcedores argentinos feridos. Três deles apresentavam ferimentos na cabeça, e um precisou ser atendido no hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio de Janeiro, devido a uma fratura no braço esquerdo.
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Sete homens, todos argentinos e acusados de envolvimento na briga, foram conduzidos à delegacia do estádio. Após a análise de fotos e vídeos, um dos acusados comprovou não estar envolvido na pancadaria e foi liberado.
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Os outros seis foram autuados por "promoção, prática ou incitação à violência" e aceitaram uma transação penal proposta pelo Jecrim, consistindo no pagamento de R$ 200 ao Instituto Pró-Cardíaco, sendo liberados em seguida.
Além dos casos relacionados à briga, o juizado registrou ocorrências de cambismo, invasão ao campo e desacato à autoridade. Uma torcedora argentina foi acusada de racismo por uma funcionária da empresa de serviços de alimentação e bebidas no Maracanã, prestando depoimento no Jecrim.
Segundo o titular do Jecrim, a análise das imagens de segurança visa trazer clareza aos eventos e garantir que medidas adequadas sejam tomadas para responsabilizar os envolvidos, sejam eles torcedores, seguranças ou policiais.
E a briga não para, o pau segue cantando.
— Diário de Torcedor (@DiarioGols) November 22, 2023
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