Em meio à paixão e fervor que envolvem os estádios de futebol no Brasil, uma sombra persistente paira sobre a experiência de muitas torcedoras e mulheres jornalistas: a triste realidade da importunação sexual. Nos últimos anos, diversos movimentos da sociedade civil, como o coletivo "Dibradoras" e campanhas institucionais como a realizada pelo Governo do Estado do Pará no combate ao assédio durante as partidas do Campeonato Paraense têm tentado combater esse comportamento repugnante.
No último domingo (25), após o Gre-Nal - clássico entre Grêmio e Internacional pelo Gauchão -, a repórter Gisele Kumpel, do "Canal Monumental", revelou ter sido vítima de importunação sexual pelo mascote do Internacional durante a partida disputada no Beira-Rio. A jornalista procurou a Polícia Civil e abriu um Boletim de Ocorrência denunciando o incidente.
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"Lamentavelmente, o Gre-Nal terminou com um B.O para mim. Importunação sexual pelo mascote do Internacional. Mais um dia em que uma mulher querendo fazer seu trabalho no futebol sofre com alguns idiotas que são criminosos. Vou até o fim para que mais nenhuma mulher passe por isso", escreveu a repórter.
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"Está tudo bem. Tirando o pavor, tremedeira, choradeira e incredulidade do momento, fiz o que poderia fazer, já que eliminar o fato é impossível. Agradeço a preocupação", completou a jornalista, horas depois de registrar o Boletim de Ocorrência.
O Grenal lamentavelmente terminou num BO pra mim.
— Gi Kümpel (@Gikumpel) February 26, 2024
Importunação sexual pelo mascote do @SCInternacional
Mais um dia a mulher querendo fazer seu trabalho no futebol e sofrendo com isso com alguns idiotas que são criminosos.
Vou até o fim pra que mais nenhuma mulher passe por isso pic.twitter.com/UVTtBaBpnR
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