O ginasta Diogo Soares ainda está aprendendo o caminho das pedras e já encarou um desafio e tanto nos Jogos de Paris 2024, onde ele conseguiu entrar para a história do esporte nacional.
O ginasta Diogo Soares ficou na 23ª posição na final do individual geral masculino nos Jogos Olímpicos de Paris. Ele foi o único representante brasileiro nesta etapa, uma vez que Arthur Nory não se classificou. O pódio foi formado pelo japonês Shinnosuke Oka, com o ouro (86.832), e os chineses Bohen Zhang (86.599) e Ruoteng Xiao (86.364), com prata e bronze respectivamente.
O momento da divulgação da última nota do torneio foi recheado de tensão. Bohen Zeng foi o último a se apresentar, e aguardou para ver se entraria no pódio. Após sair a nota, ele foi para a segunda colocação, e jogou o ucraniano Illia Kovtun para fora do pódio.
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Diogo, de 22 anos, teve 78.698 na soma dos pontos — ele fez apresentações nos aparelhos com aumentos de dificuldades nas séries. Em Paris, o atleta tinha o objetivo de ter desempenho similar ao do Mundial de ginástica artística da Antuérpia, no ano passado, quando ficou em 10º.
A PROVA
Diogo começou a final no salto sobre a mesa. Ele foi o quinto na lista e teve nota 14.500, a maior no aparelho na rotação 1 — ele integrou grupo com o alemão Nils Dunkel, o holandês Frank Rijnken, o suiço Florian Langenegger e os canadenses Felix Dolci e Rene Cournoyer.
A segunda atividade de Diogo foi nas barras paralelas, quarto ele foi o quarto a ir para o aparelho e tirou 13.733. O resultado parcial após o exercício colocava o ginasta em sexto no geral. Na barra fixa, o brasileiro foi o terceiro na lista e apresentou uma série difícil tecnicamente e também obteve 13.733.
Na rotação 4, Diogo foi para o solo. O brasileiro foi o segundo a se apresentar e deu um passo fora das linhas após uma tripla pirueta para finalizar a exibição. Ele tirou 13.133, nota inferior a dos ginastas do grupo. A classificação geral motrava em 12º.
No cavalo com alças, Diogo foi o primeiro a se apresentar. Assim como nos outros aparelhos, ele aumentou a dificuldade da série, mas sofreu duas quedas e terminou com 11.566. Antes do início da última rotação, Diogo aparecia em 23º. O brasileiro ficou nas argolas, e cometeu uma falha na aterrissagem. Teve nota 12.033.
AUSTRALIANO CAI
O autraliano Jesse Moore teve uma queda feia durante a apresentação na barra fixa, e deu um susto. Ele caiu durante um movimento em que soltou as mãos da barra, e não conseguiu segurar novamente, batendo de maneira forte no solo. Ainda no ar, porém, conseguiu virar e evitar um choque com o rosto. Pouco depois, ele voltou ao aparelho e terminou a exibição.
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