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DEFESA OTIMISTA

Bruno Henrique: caso de manipulação será arquivado?

Bruno Henrique, atacante do Flamengo, se torna réu por manipulação de resultados. Defesa afirma que denúncia foi rejeitada na maior parte. Entenda o caso.

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Imagem ilustrativa da notícia Bruno Henrique: caso de manipulação será arquivado? camera Jogador pode ser suspenso | Adriano Fontes / Flamengo

A defesa de Bruno Henrique, atacante do Flamengo, se manifestou, em nota, após o jogador virar réu no caso envolvendo uma denúncia por manipulação de resultado. O caso remete a um cartão amarelo tomado pelo jogador no duelo entre o rubro-negro e o Santos, ainda em 2023.

"O Poder Judiciário rejeitou quase a integralidade da denúncia formulada pelo Ministério Público. A parte que remanesce será prontamente esclarecida, de modo a ensejar o seu arquivamento", afirma nota da defesa de Bruno Henrique, assinada por Ricardo Pieri e Felipe Carvalho.

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"Bruno Henrique segue confiando na Justiça, enquanto mantém foco e dedicação total à vida de atleta de futebol, certo de que jamais tomou parte em qualquer esquema de apostas esportivas."

O QUE ACONTECEU

O juiz Fernando Brandini Barbagalo, da 7ª Vara Criminal de Brasília/DF, aceitou a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) —o UOL teve acesso à decisão. Segundo ele, as investigações "indicam possível intencionalidade do denunciado Bruno Henrique na situação que causou sua punição com apresentação de cartões durante a partida".

O atleta vai responder pelo crime previsto no art. 200 da Lei Geral do Esporte: "Fraudar, por qualquer meio, ou contribuir para que se fraude, de qualquer forma, o resultado de competição esportiva ou evento a ela associado". A pena prevê de dois a seis anos de prisão e multa.

O juiz rejeitou a denúncia de estelionato, que também era pedida pelo MP.

O irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Júnior, também virou réu. Ambos têm dez dias para apresentar uma resposta às autoridades.

Neste momento preambular, como dito, os elementos informativos indicam existência de conduta criminosa praticada pelo denunciado Bruno Henrique, em conluio com o denunciado Wander Nunes trecho da sentença

A defesa de Bruno Henrique alega que "punição com cartão não seria suficiente para alterar 'o resultado de competição esportiva'", segundo o juiz.

Porém, o magistrado cita os cartões como critério de desempate no Brasileirão: "A punição por cartão é capaz de alterar o resultado do próprio campeonato, enquanto o regulamento do Campeonato Brasileiro estabelece que, em caso de empate de pontos, um dos critérios de desempate seria o número de cartões vermelhos e amarelos".

O Flamengo não deve se posicionar neste momento, conforme apurou o UOL. O clube entende que não deve tomar qualquer atitude por enquanto porque Bruno Henrique não está impedido de atuar, conforme a decisão do juiz.

Bruno Henrique também não vai se manifestar por enquanto, segundo a assessoria de imprensa do jogador.

Igualmente, a condição profissional como atleta participante de competições internacionais não indica, de per si, propensão à fuga ou possível desleixo em relação ao processo, trecho da sentença.

O CASO

O episódio envolve o cartão amarelo recebido por Bruno Henrique no jogo contra o Santos, pelo Brasileirão 2023. Na ocasião, ele foi advertido duas vezes: já no final do 2º tempo, ele agrediu um adversário e tomou amarelo antes de reclamar e ser expulso.

Órgãos de monitoramento de apostas geraram um alerta para a movimentação no mercado de cartões naquela ocasião.

Isso gerou uma investigação pela Polícia Federal e pelo Ministério Público em Brasília. Na época, a PF pediu o indiciamento do jogador.

Conversas interceptadas no celular de Wander, irmão de Bruno Henrique, indicam que houve apostas combinadas no cartão amarelo do atacante do Flamengo no jogo contra o Santos.

Wander teria recebido a informação do atleta sobre a intenção prévia de levar cartão. O jogador, inclusive, usou a conta da mulher para fazer mais apostas, segundo as conversas interceptadas.

UOL Esporte
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