Jaquinha está de volta, recuperado de lesão, e pronto para mostrar seu futebol domingo

Após duas rodadas de fora do time, se recuperando de uma lesão, o titular absoluto da era Léo Goiano, Jaquinha, volta a ficar à disposição para a lateral esquerda azulina. Dono da confiança do treinador, o jogador teve uma sequência longa como titular da posição no primeiro semestre, durante Parazão e Copa Verde, perdendo espaço por causa de uma lesão. Apesar de uma trajetória cheia de jogos com a camisa do Remo, o atleta ainda não ganhou totalmente a confiança da torcida, que reclama que as atuações não estão no nível do que ele produzia nos tempos de São Francisco e Independente. Para Jaquinha, há uma crítica exagerada para com alguns jogadores.

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Destaque na vitória do Remo sobre o Paysandu por 2 a 1, no primeiro clássico do ano, o lateral terminou o jogo como meio campista. Ele avalia que não há diferença sobre sua performance nos clubes do interior e no Clube de Periçá, mas a desconfiança pesa. “Acho que a torcida do Clube do Remo cobra bastante, o que é normal já que é um clube grande. Mas, às vezes, essa cobrança tem muita influência do que algumas pessoas na imprensa falam. Não citarei nomes, mas as vezes na imprensa jogam a torcida contra o jogador”, comenta o lateral azulino.

CRÍTICAS

“A gente procura separar a crítica, porque tem algumas que são só para destruir. A crítica construtiva a gente busca absorver da melhor maneira possível. E uma boa oportunidade é nesse próximo domingo, contra o Botafogo-PB”, comenta Jaquinha.

Sai frança, entra Flamel

Num esquema com três volantes estabelecido desde a chegada do técnico Léo Goiano, o menos cotado acabou se firmando como a peça chave do time. Léo tem optado por sacrificar França, cuja condição física ainda não é a ideal, em prol de Flamel. Trocar um volante por um meia, do ponto de vista do torcedor, parece uma mudança simples. Mas o cabeça de área azulino afirma que não é bem assim. “Os meias são jogadores de qualidade, mas a característica principal deles não é de marcação. Eles vão ter que ajudar a marcar, porque hoje todo mundo tem que se ajudar. Não só jogar com a bola no pé. Acho que todo mundo tem que ajudar a marcar, mas a responsabilidade maior é a dos volantes que vão estar ali. Estou preparado para isso”, diz Flamel.

(Taion Almeida/Diário do Pará)