Em decisão de primeira instância, o lateral-direito Rony conseguiu romper seu vínculo empregatício com o Clube do Remo e está livre para assinar com qualquer outro clube. O Leão Azul pode recorrer da decisão. A decisão foi protocolada ontem pela juíza Lea Helena Pessoa dos Santos Sarmento, da 3ª Vara Trabalhista de Belém. Na sentença, a magistrada decidiu que o clube terá de pagar a Rony multa de R$ 20 mil, valor equivalente ao da soma de todos os salários que o jogador teria direito até o final de seu contrato, que terminaria em janeiro de 2021.
Não há destino definido pelo lateral. A empresa que faz sua gestão de carreira é a mesma de Gustavo Ramos, que o levou ao Sampaio Corrêa-MA, que ano que vem disputará a Série B do Campeonato Brasileiro.
Em outubro Rony, considerado uma das principais revelações da base azulina, e seus representantes, entraram na Justiça do Trabalho pedindo a quebra de contrato alegando 14 meses de salários atrasados dos anos de 2017 e 2018. A legislação prevê que a partir de três meses de salários atrasados os atletas podem pedir o fim do vínculo.
Na primeira audiência, dia 31 de outubro, os representantes do Remo, entre eles o presidente Fábio Bentes, entregaram as guias de pagamento dos salários de Rony que estavam atrasados. Parte desse pagamento teria sido feito a partir do momento em que o clube soube da ação. Foi exatamente isso o alegado pelos advogados do atleta, o que não resultaria na anulação da ação.
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