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CLIMA DE DECISÃO

Paysandu quer "quebrar tabu" e passar pelo Castanhal

Paysandu e Castanhal entram em campo de olho não apenas na final do Parazão. Neste ano, até agora, o Papão não conseguiu vencer o Japiim da estrada.

Imagem ilustrativa da notícia Paysandu quer "quebrar tabu" e passar pelo Castanhal camera Partida determina um dos finalistas do Campeonato Paraense 2021 | Divulgação

No início da semana a diretoria bicolor anunciou as duas primeiras contratações exclusivamente para a Série C do Campeonato Brasileiro. Era um passo esperado, já que daqui a três semanas inicia a competição mais importante da temporada para a equipe bicolor.

Mas, não há como negar que ela depende diretamente do que vai acontecer hoje à tarde. Na partida de volta da semifinal do Parazão contra o Castanhal, uma desclassificação pode significar uma mudança de rumos. Por mais que o discurso desde o início de 2021 seja de priorização da Terceirona, o futebol é um amontoado de clichês e ultimamente um dos mais fortes é o que versa que ultimamente “campeonatos estaduais servem mais para interromper trabalhos”. A missão imediata do time bicolor é defender o título e garantir a continuidade do que vem sendo feito.

O técnico Itamar Schülle sabe disso, embora venha trabalhando confiante no planejamento feito. O comandante bicolor nunca se furtou a mexer drasticamente na equipe em busca de dar rodagem aos jogadores que chegaram no início do ano, apostando mais na obediência tática do que na urgência de dar mais entrosamento à equipe. Por um lado tem dado certo, com o Paysandu sendo a melhor defesa e sequer sofrendo perigo nas últimas sete rodadas – feito abaixo apenas da sequência de dez jogos sem gols alcançada no Parazão de 1992. Por outro lado, tem feito o time perder poder de agressão, com um ataque menos efetivo nos jogos mais recentes.

É um trabalho em longo prazo, que mira um acesso de divisão, mas que tem que passar por obstáculos de fogo. Para hoje, é muito provável que a formação titular volte a ter mudanças. As duas últimas partidas foram desgastantes fisicamente e com pouco tempo de recuperação entre eles. O volante Paulinho está lesionado e é um desfalque certo, mas possivelmente outras mudanças devem ser feitas.

Pelo lado aurinegro, o técnico Cacaio tenta passar por problemas semelhantes. Assim como tem que conviver com o desgaste de seus atletas, ele não pode pensar exclusivamente no Parazão sem esquecer de vista o que vem mais adiante, a importância da Série D para o Castanhal. O que está em jogo para os dois lados ultrapassa o Campeonato Paraense, mas depende muito dele para ter continuidade.

Japiim quer continuar surpreendendo

O Castanhal, do técnico Cacaio, vem a Belém disposto a levar para a cidade homônima a classificação na grande final do Parazão. O Japiim quer repetir o que fez nas quartas de final, quando de forma até certo ponto surpreendente, desbancou o Independente, na casa do adversário. O treinador promete utilizar diante do Paysandu o mesmo “veneno” que eliminou o Galo, em Tucuruí, com o Japiim jogando ofensivamente, porém, sem descuidar de sua retaguarda. Cacaio e seus comandados esperam por uma partida aberta, com as equipes saindo para o jogo, visto que só a vitória interessa aos dois lados.

“O empate no primeiro jogo deixou a decisão em aberto. Tanto eles como nós podemos garantir a classificação”, disse. O fato do jogo ser na Curuzu, um local que o treinador conhece muito bem, por ter sido campeão brasileiro da Série B pelo Paysandu, em 1991, não assusta Cacaio. “Pelo contrário, quando jogamos contra o Independente, cheguei a conversar com o Helinho (Hélio Júnior, presidente do Castanhal) sobre a possibilidade da gente levar os dois jogos (da semifinal) para a Curuzu justamente pelas condições do gramado de lá”, revelou.

O goleiro Axel Lopes, que tem se constituído em uma “muralha” na defesa do Japiim, tem pensamento parecido com o de Cacaio, quanto às possibilidades de o Japiim se classificar jogando fora de seu “ninho”, o estádio Modelão. “Hoje a gente sabe que em decisões qualquer um pode ir na casa do seu adversário em vencer, desde que seja merecedor”, argumentou o arqueiro, ressaltando que com a ausência do público, devido a pandemia da Covid 19, não existe a conhecida pressão da torcida do adversário. “Isso ajuda muito”, disse Axel que espera um grande jogo. “Tem tudo para a bola rolar, o que não foi possível no primeiro jogo, quando o gramado estava muito pesado”, arrematou.

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