Contratado por empréstimo sem ônus junto ao Sporting (POR), o volante Bruno Paulista passou o Parazão praticamente como um figurante. Foram raras as oportunidades que o jogador teve de jogar. Na época, diante das indagações, o então técnico bicolor Itamar Schülle comentou que o jogador precisava de um tempo a mais de preparação por conta do retrospecto de lesões e que, no Campeonato Brasileiro, teria mais oportunidades. Dito e feito. Já com Vinícius Eutrópio, o meia passou a ser titular absoluto a partir da Série C e uma das peças fundamentais do Paysandu.
Revelado pelo Bahia-BA e negociado com o gigante português ainda garoto, Bruno vem de duas temporadas frustrantes e de poucas oportunidades de jogar. Ele foi emprestado a Vasco da Gama-RJ e Londrina-PR e amargou mais tempo no DM do que em campo. Na Curuzu, passou a ter um tratamento de reforço físico para poder voltar a ter uma sequência sem novas lesões, o que se mostrou uma estratégia correta avaliando o desempenho do jogador na competição nacional.
- Paysandu inicia procura por atacante para a vaga de Nicolas
- Em despedida na Curuzu, Nicolas diz: "meu muito obrigado!"
Curiosamente, Bruno salientou que esse começo de Série C tem sido o momento de maior sequência de jogos na carreira sem que se saia de campo lesionado ou preterido tecnicamente.
“Estava há dois anos sem jogar praticamente e precisava dessa sequência. Tenho tanto a agradecer aos companheiros, à equipe técnica e médica”, disse. “Desde que cheguei estou tendo um tratamento muito bom e diferenciado. Posso dizer que hoje estou 100% curado de todas as lesões que já tive”, Bruno Paulista.
Bruno constantemente vai para o choque contra os adversários. Não é raro vê-lo se dando mal, recebendo faltas mais duras, algumas até desleais. Ele garante que isso não é algo que necessariamente o incomoda. É do jogo. “Sou um cara agressivo, que vou ao choque. Infelizmente, tenho sofrido faltas significativas. Mas é meu jeito de jogar e não vou fugir do combate”, afirma.
Além da força na marcação, uma das características do jovem volante bicolor é o chute forte e de longa distância. É um tipo de lance que sempre arrisca e que já lhe rendeu um gol neste Brasileirão. “Espero que isso volte a acontecer no campeonato”.
Seja sempre o primeiro a ficar bem informado, entre no nosso canal de notícias no WhatsApp e Telegram. Para mais informações sobre os canais do WhatsApp e seguir outros canais do DOL. Acesse: dol.com.br/n/828815.
Comentar