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ENTREVISTA

Paysandu: Rildo rebate críticas de que se lesiona muito

Autor de um dos gols na vitória contra a Jacuipense, Rildo avalia as diferenças da Série C para as divisões acima e sobre a adaptação para ajudar o clube no caminho para o acesso.

Imagem ilustrativa da notícia Paysandu: Rildo rebate críticas de que se lesiona muito camera Jogador marcou primeiro gol contra o Jacuipense, na rodada deste final de semana. | John Wesley/Paysandu

Desde o começo da carreira que o atacante Rildo, não sabia o que era jogar uma terceira divisão do Campeonato Brasileiro. Com passagens por clubes tradicionais como Corinthians-SP, Santos-SP, Vasco da Gama-RJ, entre outros, ele desceu uma divisão ano passado quando defendeu o Avaí-SC. No Leão catarinense, ele pouco jogou e saiu dos planos do clube, o que o fez aceitar o convite de vestir a camisa do Paysandu. Depois do gol na estreia, no empate em 1 a 1 com o Manaus-AM, o atleta ganhou a posição de titular para não sair mais.

“As pessoas falam que me machuco muito, o que não é verdade”, comenta o paulista de 32 anos, observando sobre as cirurgias a que foi submetido. Em 2017, quando defendia o Coritiba-PR, o jogador sofreu uma fratura na mandíbula durante um treino e teve que ficar um tempo afastado dos gramados. No ano seguinte, quando estava no cruzmaltino carioca, voltou a se submeter a uma cirurgia no ombro.

A relação de Rildo com seu ombro esquerdo não é nada fácil. O atacante tem, ao todo, em sua carreira, seis cirurgias no local e a cada procedimento o tempo afastado é maior por causa de alterações da cartilagem. Nas pernas, seu material de trabalho, o atacante nunca teve uma lesão séria e, quando chegou à Curuzu, mostrou que não teria problemas para jogar.

Por mais que o jogador esteja em busca do melhor de sua forma, aos poucos vai chegando onde espera e pode contribuir muito, também, com experiência. Nem o fato de ele ser mais visado por causa da trajetória e por ser um atacante o tira a tranquilidade. Rildo garante que sempre conviveu com cobranças e pressão. “Todo jogador está acostumado com isso, não vai nos atrapalhar”, afirmou.

Sobre a adaptação à Série C, o atacante repete o que a maioria dos jogadores diz, de que a força é maior que a técnica e que as viagens são mais desgastantes. Neste caso, as distâncias são as mesmas de todas as divisões, o que difere é a atenção dada pela CBF às viagens cheias de escalas demoradas. Na entrevista seguinte, Rildo fala sobre os primeiros dias no Paysandu.

Além da questão técnica, quais as principais diferenças que você pode apontar na disputa de uma Série C em relação às séries A e B?

R: Acho que o jogo é mais brigado, mais na força do que na técnica. As viagens são desgastantes, mais longas, mas temos que passar por todos os tipos de adversidades para conquistar nosso objetivo, que é levar o Paysandu para a Série B do Campeonato Brasileiro.

E como tem sido a sua adaptação a essa nova realidade?

R: Ainda estou tentando me adaptar o mais rápido possível para poder ajudar ao máximo o Paysandu a ir longe na competição.

Ter convivido com cobranças como as das torcidas de Corinthians e Vasco cria uma casca que facilita encarar essa situação em outros clubes?

R: Cobranças têm em todos os lugares, futebol é assim. E vai ter isso sempre, e é normal. Todo jogador está acostumado com isso, não vai nos atrapalhar.

Do final do ano passado para cá, você pouco jogou por problemas físicos. Você chegou no Paysandu e logo entrou em campo. Como você se sente hoje para encarar esse restante de temporada?

R: Eu nunca tive problemas físicos, isso é um rótulo que me colocaram. Eu tive seis cirurgias de ombro e uma na mandíbula que me deixou muito tempo parado. Aí, quando falam de lesões do Rildo, ninguém específica o que foi que realmente aconteceu, todo mundo lê sobre uma lesão aí pensa que é algo físico, mas foram fatalidades que quem está em um esporte de alto rendimento. Está sujeito a acontecer.

Do que você tem visto dos confrontos até aqui, como prevê essa disputa pelo acesso para a Série B?

R: Todos os jogos têm sido muito disputados. Temos que procurar fazer um bom trabalho para classificar o Paysandu e depois em um outro campeonato para buscarmos o acesso e o título.

O Paysandu tem no elenco muitos jogadores para o setor ofensivo. Isso é uma vantagem para o treinador escolher ou cria um problema pela quantidade de atletas para a mesma posição?

R: Acho que cada um tem que dar o seu melhor e deixar o treinador quebrar a cabeça para escolher. Se estão aqui é porque têm qualidade, então o time sai ganhando porque todo mundo dará seu máximo no dia a dia de treinos.

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