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25 FINALIZAÇÕES

Felipe Conceição após derrota: "fizemos tudo, menos o gol"

Treinador revelou que foi estudado, em vídeo, o contra-ataque pelo meio do Vila Nova e se disse entristecido e chateado com a desatenção; Sobre Neto Pessoa: "está se adaptando à dinâmica"

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Imagem ilustrativa da notícia Felipe Conceição após derrota: "fizemos tudo, menos o gol" camera "Precisamos ajustar no início do jogo e ajustar na reta final para voltarmos a vencer", avaliou o técnico remista | Reprodução/Remo TV

A derrota por 1 a 0 para o Vila Nova fez o Clube do Remo sair com a garganta entalada pela maneira que o jogo se desenvolveu. Os azulinos tiveram um jogador a mais desde os 42 minutos do primeiro tempo, quando Bruno Collaço foi expulso. A vantagem numérica fez a equipe de Felipe Conceição criar bastante, chegando a chutar 25 vezes.

“Sabíamos da dificuldade de jogar aqui. Tivemos uma bobeira no início do jogo, onde permitimos um contra-ataque. É uma jogada que o Vila faz bastante e foi comentado. Acabamos deixando acontecer e levamos o gol. A partir da expulsão nós dominamos completamente a partida. Antes estava uma partida perigosa. A gente chegava e o Vila também. Era um jogo igual e disputado como a gente esperava. Depois da expulsão do jogador deles, ai sim tomamos conta de praticamente do resto do jogo. Tentamos, finalizamos, enfim, fizemos tudo, menos o gol. Faltou o gol para conseguir empatar e, quem sabe, com o domínio que tínhamos, conseguir a virada. Agora é ajustar. Precisamos ajustar no início do jogo e ajustar na reta final para voltarmos a vencer”, enfatizou.

Victor Andrade perdeu grande chance logo após o gol do Vila Nova e depois, no segundo tempo, quando estava livre na marca do pênalti.
📷 Victor Andrade perdeu grande chance logo após o gol do Vila Nova e depois, no segundo tempo, quando estava livre na marca do pênalti. |(Foto: Samara Miranda/Remo)

Além disso, os azulinos tiveram 70% de posse de bola, trocaram mais que o dobro de passes que o adversário (480 a 216) e 15 escanteios. Mesmo assim, nada de balançar as redes. O gol sofrido, aos 12 minutos do primeiro tempo, irritou e entristeceu bastante o treinador azulino, que revelou que o estudo da jogada havia sido feito pela comissão técnica e apresentado para os jogadores.

“A equipe se portou bem. Conseguimos controlar o adversário. Lembro do jogo com o Operário há dois meses que estávamos com vantagem numérica e não conseguimos criar essa quantidade de chances, ou seja, demonstra uma evolução. Fomos agressivos o suficiente. Buscamos o empate, mas a bola não entrou. Me entristece e chateia a desatenção no início do jogo, porque demos a vantagem para eles. Avisamos sobre a bola por dentro. Mostramos em vídeo esse contra-ataque por dentro. Em reta final, em jogos assim, com todos buscando objetivos, temos que falhar um pouco menos. Se tivéssemos de igual para igual, tenho certeza que sairíamos com um resultado melhor. Sair atrás do placar, no campo do adversário, que busca um objetivo e que estão próximo de nós. Nos faltou atenção no início e temos que acordar para isso", deu destaque.

Veja o gol do jogo:

Apesar da boa campanha, onde tirou o Leão da lanterna e colocou em 10º lugar na classificação, o comandante azulino recebe constantes críticas, principalmente do seu torcedor, por causa de escolhas na equipe titular e até mesmo na formação, como, por exemplo, usar o meia Felipe Gedoz de falso 9 e a manutenção de Lucas Siqueira no time. Muito disso se deve por conta do crescimento do Leão após as substituições na segunda etapa.

“No segundo tempo também não conseguimos fazer gol (sorriso irônico). O grupo é como um todo. Estamos ajustando, trocando, usando o momento de cada jogador, que achamos que vai contribuir mais para a equipe. No segundo tempo apertamos mais, assim como já estávamos fazendo no fim da primeira etapa pela situação do jogador a mais. Não fizemos um mau jogo, tivemos uma desatenção no início que não podemos ter. Faltou um aproveitamento melhor nas finalizações para fazer gols. Fora isso, a equipe construiu, controlou o adversário com um a menos, empurrou para trás. Nos faltou o gol para pontuar. Estávamos nessa expectativa. Vamos para outro jogo fora e temos que estar preparados”, disse.

Raimar sofreu no início, mas teve sua marcação ajustada depois.
📷 Raimar sofreu no início, mas teve sua marcação ajustada depois. |(Foto: Samara Miranda/Remo)

Neto Pessoa:

A partida marcou a estreia do atacante Neto Pessoa, de 27 anos, que entrou no intervalo. O centroavante, tão aguardado e pedido pelo torcedor remista, teve uma boa participação nas jogadas e por pouco não conseguiu marcar. Felipe Conceição explicou a cautela para o uso do atacante, que já havia estado no banco de reservas em outras três oportunidades.

“O Neto chegou a pouco tempo. Temos uma estrutura de jogo, com dinâmicas ofensivas e defensivas que ele ainda está se adaptando. Isso é normal. O único que chegou e já foi jogando foi o Raimar, mas pela falta de opções. Todos os outros estão se adaptando. O Matheus, o Neto Moura passaram por isso. Enfim. Não é fácil chegar no meio do campeonato para o fim e você entrar no ritmo da equipe e entender tudo o que construímos em três meses. É um atleta que chegou para ajudar, que tem qualidade, que entrou hoje e entrou bem. Ele vai crescer a cada treino e jogo que for participando. É mais uma peça importante no grupo para ajudar a gente a pontuar e chegar em nosso objetivo”, explicou.
Neto Pessoa parou no paredão Georgemy
📷 Neto Pessoa parou no paredão Georgemy |(Foto: Samara Miranda/Remo)

“Precisávamos de mais um centroavante e tínhamos que ter dois no elenco. A disputa é entre eles. Ele está se adaptando à dinâmica a cada treinamento, a cada situação de treino. Hoje teve a oportunidade de entrar e faltou pouco para que pudesse marcar. É um atleta que tende a nos ajudar cada vez mais”, comentou.

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