Retorno de público faz Paysandu lucrar na bilheteria

Aos poucos o futebol brasileiro vai retornando ao seu normal. Com a volta do público aos estádios, os clubes da Série C, com o passar do tempo, começarão ver suas economias melhorarem e após quase um ano e oito meses sem o torcedor nas arquibancadas, a tendência é que, agora, o setor financeiro das equipes entre "nos trilhos".

Na noite da última segunda-feira (11), aproximadamente 3.300 torcedores estiveram presentes na partida entre Paysandu e Botafogo-PB, que foi realizada no estádio da Curuzu, pela segunda rodada da Série C do Campeonato Brasileiro. Embora o desempenho da equipe não tenha sido o esperado por conta do empate sem gols, o jogo foi especial pois marcou retorno da torcida ao "Vovô da Cidade".

Sejam bem-vindos! 👊🏽💙
A Fiel está de volta! 🤩🏟

📷 John Wesley/Paysandu | #PSCxBOT #PayxãodoTamanhodaAmazônia #BoraSubirPapão #SérieC2021 pic.twitter.com/qF5yxbTnmf

— Paysandu Sport Club (@Paysandu) October 11, 2021

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De acordo com o borderô oficial divulgado pelo clube alviceleste - e que consta no site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mais de 60% dos torcedores que foram ao estádio eram participantes do Sócio Fiel Bicolor. O público total foi de 3.311 expectadores; 594 pagaram ingresso; 703 entraram como credenciados e a grande maioria, 2.014, pertenciam ao novo programa de sócio-torcedor do clube.

Ao site oficial do Paysandu, o presidente Mauricio Ettinger ressaltou o número expressivo de associados na partida. "Creio que essa tenha sido a primeira vez desde quando o antigo Sócio Bicolor foi criado, em 2013, que tivemos um jogo com mais sócios do que o público em geral. Já estamos nos aproximando de 2.500 adimplentes e esperamos que o programa continue em ascensão, para que em um futuro muito próximo seja o patrocinador master do Paysandu”, disse.

Com relação a parte financeira, o documento mostra que a arrecadação total do confronto foi de R$ 75.340,00, entretanto somando os gastos envolvendo o seguro torcedor, 5% do valor bruto para a Federação Paraense de Futebol, mais 5% destinados também do valor bruto ao INSS, 20% do quadro móvel também ao INSS, e mais controle de acesso, despesas com lanches, rádios, seguranças, bombeiros civis e arbitragem, o Paysandu teve que pagar R$39.005,55, restando o valor de R$36.336,45.

Em função do aumento da capacidade de público, que foi liberado nesta quinta-feira (14), após decreto assinado pelo Governo do Estado do Pará, e também pela prefeitura de Belém, de 30% para 50%, no próximo jogo do Paysandu que irá ser disputado dentro do estádio da Curuzu, é previsto pela diretoria bicolor que público possa comparecer em maior número nas arquibancadas.