Trabalhando com sete atletas promovidos da base este ano, o técnico Emerson Almeida avisa que será cauteloso na utilização desses jogadores ao longo do Parazão, primeira competição a ser disputada pela Tuna Luso, em 2022. O treinador quer evitar que a garotada se “queime” pela falta de maturidade.
“Vamos dar chance a esses garotos, mas de forma gradual para que eles possam ir assimilando a responsabilidade profissional”, anuncia Almeida, que vê com entusiasmo o potencial dos jogadores saídos do sub-20 da própria Lusa e que foram escolhidos por ele numa “peneirada”.
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Almeida ressalta que a Lusa sempre foi um clube revelador de talentos para o futebol local e que isso será valorizado pelo trabalho que ele vem fazendo na Vila Olímpica. “A Tuna sempre foi um celeiro de bons atletas e, com esses jogadores preparados dentro do clube, fez grandes campanhas quando aproveitou a sua base”, recorda. “A minha ideia é aproveitar bem a prata da casa, olhando com muito carinho para essa garotada, mas como disse, essa valorização tem de ser feita de maneira bem pensada para que esses atletas possam ir ganhando experiência aos poucos, sem pressa”, argumenta.
O treinador, desde que assumiu o cargo na Lusa, tem acompanhado o trabalho desenvolvido nas divisões de base, sobretudo no que diz respeito ao sub-20, de onde, normalmente, são pinçados os atletas que saltam para o elenco principal do clube. “Tenho visto muitos jogadores que podem, sem dúvida, dar retorno à Tuna. Tudo é uma questão de tempo”, salienta.
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Para este primeiro momento, a aposta principal do técnico está no atacante de beirada de campo Lucas Cunha, que joga pelo lado esquerdo do campo. “É um atleta que venho acompanhando já há algum tempo e que tem correspondido plenamente a minha expectativa”, conta Almeida.
“Se ele mantiver no elenco de profissional o mesmo desempenho do sub-20, com toda a certeza, vai ganhar o seu espaço na equipe”, argumenta o treinador, ressaltando que os demais seis garotos vindos da base também serão aproveitados, mas um pouco mais a frente. “Vamos lançar essa garotada aos poucos, como disse. Nada de precipitação, o que é ruim para o atleta, o nosso trabalho, a Tuna e todo mundo envolvido no processo”, observa.
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