Rony minimiza polêmicas e comenta retorno ao Clube do Remo

O lateral-direito Rony, de 21 anos, está de malas prontas voltando para o Baenão. O jogador acertou o retorno ao Remo após a saída em 2019 e chega para assinar um contrato de dois anos com o Leão de Antônio Baena, que terá direito a 60% dos direitos econômicos do jogador. Ele conversou com a nossa reportagem e comentou sobre o acerto.

"Sempre tive um carinho muito grande pelo Clube do Remo. Sempre torci e acompanhava os jogos. Passei cinco anos no Baenão, então eu tenho uma identificação muito boa. Quando foi proposto para que eu pudesse voltar, não pensei duas vezes. Tudo o que houve no passado, com trabalho e esforço, tem tudo para ser apagado e esquecido, dando lugar às coisas boas, ao títulos e objetivos alcançados neste ano de 2022", destacou.

Depois de deixar o Baenão em 2019, Rony foi para o Sampaio Corrêa do Maranhã, onde disputou a Série B do Brasileiro e depois foi para o Castanhal, onde jogou a Série D do Brasileiro. Um contrato de renovação para a próxima temporada havia sido fechado com o Japiim. No entanto, a diretoria azulina entrou em acordo com o clube aurinegro e fechou com o lateral, que comentou sobre uma possível pressão que receberá de parte das arquibancadas.

"A pressão é normal. Vi um jogador falar que quem realmente sofre pressão é um pai de família acordar às 5 horas da manhã e não saber se vai volta com alimento. Jogar futebol é algo que gostamos de fazer, então não devemos olhar isso como pressão. Me sinto preparado técnica, física e mentalmente para caso ocorra uma pressão individual em campo sobre mim, eu não deixe essas coisas interferirem no meu desempenho", enfatizou.

Muitos torcedores criticaram a volta do lateral-direito ao Clube do Remo nas redes sociais, enquanto que outros viram como um bom reforço e minimizaram os problemas passados. O jogador está bem consciente dessa divisão de opiniões e diz que irá reconquistar o carinho da torcida, mostrando que merece uma nova oportunidade.

"O dono do clube é praticamente o torcedor, principalmente quando se fala no Remo, onde o torcedor ajuda bastante o clube, inclusive a pagar o salário dos jogadores. Portanto, eles têm o total direito de achar o que quiser. Cabe a mim fazer a minha parte, trabalhar e me dedicar para conquistar a confiança deles dentro de campo, desempenhando um bom futebol"

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Briga com o Remo:

Em 2020, o jogador colocou o clube na justiça alegando que ficou 14 meses sem receber salários, referentes ao período entre 2017 e 2018. Em abril do ano passado foi liberado, mesmo com o Remo pagando todo o valor que devia. A briga na justiça fez com que o atleta ficasse um tempo sem atuar. Ele chegou a fechar com o São Caetano, ainda no primeiro semestre de 2020, mas com o início da pandemia da Covid-19 e a paralisação dos campeonatos à época, foi liberado, voltando a jogar oficialmente apenas na Série B pelo Sampaio Corrêa.

"Acredito que todo mundo acompanhou o que aconteceu. Eu apenas busquei os meus direitos, como muitos já fizeram e como qualquer trabalhador faria. Tentamos entrar em acordo, mas infelizmente não deu certo. Só que esse assunto já foi passado para trás. Agora eu preciso olhar pra frente. Tenho um carinho grande pelo clube e estou muito feliz em ter a oportunidade de voltar ao Remo", finalizou.

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