O Campeonato Paraense começou bastante agitado não apenas dentro de campo com alta contagem de gols nos jogos que já foram disputados, mas também com problemas que tiraram o sossego dos dirigentes, dentre os quais, um caso judicial pendente ainda do ano de 2021, deu o que falar em meio aos clubes participantes.

Depois de tantos adiamentos, enfim o caso envolvendo as equipes de Tapajós de Santarém e Carajás - que após ser vendido para um grupo empresarial, saiu de Outeiro para a cidade de Parauapebas - foi julgado, na tarde da última quinta-feira (27), através do Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PA).

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O motivo do julgamento foi sobre denúncia da antiga contra a diretoria do Carajás, mediante a irregularidade do técnico Artur Oliveira. No último estadual, ele esteve no comando do Boto Santareno nos jogos contra contra Paysandu, Bragantino e Gavião e, segundo as denúncias, ele não estaria regularizado junto ao Boletim Informativo Diário (BID) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). 

 A decisão do tribunal foi favorável ao Boto com quatro votos a favor e três contra. O Carajás ainda pode recorrer da decisão. Em contato com o DOL, presidente Sandeclei Monte, relatou. "Desde sábado estamos nos preparando para esse julgamento. Nós sabíamos que seria difícil, por um momento achamos que já tínhamos perdido, mas graças a Deus a justiça foi feita e conseguimos ganhar", disse.

Aliviado, o Tapajós agora foca suas atenções para a estreia no Parazão 2022, marcada para este sábado (29), diante do Caeté, às 15h30, no estádio Diogão, em Bragança, pela segunda rodada da competição. Vale lembrar, que por falta de local, a disputa do Boto diante do Independente de Tucuruí, acabou desmembrando a primeira rodada. Este jogo será no próximo dia 2 de fevereiro, 9h30, já confirmado para o estádio do Souza, em Belém.

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