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Remo: mesmo com pé atrás, torcida segue apoiando time

É assim que a torcida do Clube do Remo tem se portado em relação ao desempenho do time no duelo com o Paysandu, neste domingo. Ordem geral é pagar para ver o que vai acontecer

Imagem ilustrativa da notícia Remo: mesmo com pé atrás, torcida segue apoiando time camera Equipe azulina ainda é vista com desconfiança pela torcida. | Samara Miranda/Remo

A brincadeira acabou! Amanhã à tarde, Clube do Remo e Paysandu vão testar as respectivas qualidades moldadas até aqui em campo, na disputa do primeiro clássico Re-Pa desta temporada, na Curuzu, às 17h, pela sétima rodada do Parazão 2022. O vencedor do Choque Rei da Amazônia - ou um resultado igual - será conhecido somente na noite deste domingo (20), mas, no meio da torcida de cada agremiação, a parada já está definida entre os aficionados ou resguardada no meio dos ‘corneteiros’. No caso do Fenômeno Azul, os dois estilos se fazem presentes ao avaliar provável favoritismo para o duelo mais charmoso da região Norte do Brasil.

Invictos na competição e com pontos conquistados em todas as partidas, fato é que o Leão Azul está longe de uma postura sólida neste começo de calendário oficial. Revezando entre performances oscilantes e ruins. Ainda assim, os torcedores acreditam em uma arrancada em todos os setores para este final de semana e, consequentemente, a melhor partida do clube do ano. O motivo? O campeonato à parte que se configura o duelo contra o Paysandu.

Completão: Clube do Remo pode ter reforços para o Re-Pa

O torcedor Francinaldo Coelho reitera os motivos. “Todo mundo sabe que Re-Pa é diferente, porque ninguém quer perder. O time que está mal joga a vida e o que está bem fica nervoso. E nenhum time está bom, todos estão caminhando, ainda. Ano passado vencemos lá e podemos repetir, eles só precisam se espertar e aproveitar a chance que em clássico não se pode errar”, disse o torcedor.

Com uma postura mais crítica, Helton Lima, preferiu alertar. “A diretoria contratou mal e isso ninguém nega. Não teve um jogo difícil e o time se bateu para empatar. Agora vai vir um mais arrumadinho. Não estou confiante, mas temos que torcer”, destacou.

REDES SOCIAIS

Nas principais plataformas da internet, as postagens sobre quem se sairá melhor no clássicoa são divididas, mas com estimativa maior para um desfecho nada animador para a equipe azulina. Os comentários são contundentes. “Há um tempo fiz críticas ao modelo de gestão do Fábio (Bentes, presidente azulino) e me chamaram de secador. Hoje o nosso time está desse jeito”, desabafou o torcedor Ary. Fabrício Magno optou por manter a confiança. “Com o time ruim ou não, é obrigação vencer o Re-Pa. Vamos, Leão!”, postou. No meio-termo, o torcedor Glauco Lopes ratificou. “Vamos esperar o Re-Pa e torcer para que esse elenco pífio nos dê uma resposta em campo”.

Luan Rodrigues sai do Baenão

Às vésperas do clássico Re-Pa, o grupo de jogadores do Clube do Remo teve uma baixa. O atacante Luan Rodrigues, contratado pela diretoria como aposta para este primeiro semestre do calendário futebolístico, se despediu da equipe através das suas redes sociais, na noite de ontem (18). O jogador atuou em três partidas oficiais no ano e fez parte da delegação que realizou todo o processo de pré-temporada, em Parauapebas.

Sem ter sido relacionado nos jogos contra o Itupiranga e Tapajós, o ponta somou alguns minutos apenas contra a Tuna Luso. Em uma postagem no Instagram, Luan se pronunciou. “Queria agradecer a Deus por me proporcionar jogar em um time gigante, que é o Remo. Como disse no começo, realizei um sonho. Uma experiência inexplicável. Infelizmente as coisas não funcionaram como eu queria, mas fica como aprendizado”.

Ansiedade e clima de decisão

O Parazão 2022 ainda está na sua fase de definições na etapa classificatória. Mas, ao tratar-se de Re-Pa, o grau de motivação é tão grande que o clássico dribla todas as fases e passa a ter a mesma relevância de uma final de campeonato. E é desse jeito que os atletas do Clube do Remo visualizam o duelo de amanhã à tarde, contra o Paysandu, na Curuzu, o primeiro do ano. Dentre os motivos para ir além taticamente e tecnicamente, o retorno à altura de uma equipe que prometeu brigar por tudo neste calendário oficial, mas que ainda está devendo.

Dessa maneira, sem conversa fiada, o atacante Bruno Alves, esperança de desequilíbrio pelo lado azul-marinho no setor ofensivo, frisou. “Estou muito ansioso para o clássico. Vou encarar como o jogo da minha vida. Estou muito ansioso”, ponderou o ponta.

Com as duas potências da capital vivendo momentos opostos no gramado, os atletas do Leão Azul, experientes ou novatos no embate, entendem que o peso de clássico pode reverter qualquer cenário. Por isso, Bruno Alves destacou. “Clássico, como esse, da grandeza que é, fica 50 a 50. Não tem favorito. Quem errar menos, vai vencer”, disse. “A gente se fechou. Falamos que não podemos entrar no marasmo que entramos no jogo passado, desconcentrados. Mas virou a chavinha. É um clássico. Estamos bastante focados”, completou.

Confiante no suporte dos seus companheiros, na estratégia da comissão técnica e no plano de jogo elaborado para o sucesso em campo nesta sétima rodada do Parazão, Bruno Alves falou. “Agora é só descansar, estudar bastante a equipe deles. O maior trabalho agora vai ser o descanso. Descansar bem para domingo entramos 100%”, pontuou.

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